Projeto gráfico é o carro-chefe da nova Revista Bonijuris

A Revista Bonijuris está dando um salto para o futuro. A partir de 1º de fevereiro, a publicação chega às livrarias e ao assinante com um projeto gráfico e editorial que promete balançar as estruturas do segmento jurídico no Brasil. A nova revista terá 288 páginas, um formato ousado e edição bimestral.

A proposta da nova Revista Bonijuris não abandona conceitos editoriais sedimentados ao longo de três décadas. A revista mantém como eixo a publicação de artigos acadêmicos, jurisprudenciais, além de um compêndio de decisões recentes dos tribunais. O diferencial está na roupagem jornalística. O estilo é o mesmo daquele adotado por revistas segmentadas do primeiro mundo que abordam temas áridos e intrincados da magistratura e do direito sem desprezar o primor gráfico e o apelo noticioso presente nos grandes veículos de informação.

É uma parceria bem-vinda que ganha em dimensão já a partir da capa. Por isso, a decisão editorial de abandonar o estilo técnico e, por que não dizer, sem graça de publicações similares, e adotar a chamada de comunicação direta e um estilo de imagem e texto convidativos e refinados.

                “O texto técnico está presente, a doutrina, a jurisprudência, mas eles não precisam ser impressos como um diário oficial”, diz o editor-chefe da revista, Luiz Fernando de Queiroz.

O projeto é de tal envergadura que ganhou contornos ambiciosos em três aspectos: na tiragem, na distribuição nacional e no número de páginas, correspondente ao de um livro. No aspecto gráfico, a revista Bonijuris será impressa em quatro cores, terá seções em cores distintas para facilitar a consulta e ganhará títulos e destaques que fogem dos padrões das teses e dissertações com o propósito de atrair o leitor ao invés de afugentá-lo.

A publicação trará ainda um artigo de capa, com espaço nobre, e uma entrevista em que o personagem é um nome de destaque na área jurídica, abordando sempre assunto de repercussão na vida brasileira.

Fundada em 1989, em Curitiba – a capital do Paraná, famosa pela inovação urbana e por ser um termômetro de consumo e inovação –, a Revista Bonijuris começou como um boletim informativo, evoluindo em formato, em conteúdo e em alcance nacional. O novo projeto coroa o fim de um ciclo e o começo de outro. “O filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre definiu os 30 anos como a idade da razão. O conceito é amplo, mas traduz bem o projeto que estamos iniciando agora”, afirma Queiroz.

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