Flacidez facial: entenda como acontece e descubra o que fazer para combatê-la

Apesar de ser uma ação natural do tempo, o envelhecimento da pele é uma dor de cabeça para a maioria das pessoas, que cada vez mais procuram tratamentos estéticos para contornar o problema. O envelhecimento vem acompanhado da flacidez facial, que, ao contrário do que muitos pensam, começa a ocorrer a partir dos 25 anos. “O nosso rosto é sustentado pelo arcabouço ósseo e, por cima desta sustentação, há um conjunto de estruturas como os compartimentos de gordura, os músculos, o colágeno e a pele. A partir dos 25 anos de idade passa a ocorrer uma perda de colágeno e, consequentemente, da estrutura óssea. Com o passar do tempo, esta perda do arcabouço ósseo aumenta e os outros tecidos passam a ter dificuldade em se manter no lugar, gerando assim a flacidez facial”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

A flacidez pode ser percebida com um simples olhar no espelho. Apresentar aparência cansada, olheiras profundas e sulcos mais proeminentes são indícios de que a firmeza do tecido facial já não é mais a mesma. “A perda da estrutura óssea combinada com o deslocamento dos compartimentos de gordura e a flacidez muscular levam a diminuição do contorno da face, deixando a mandíbula sem definição e a região malar, ou seja, as maçãs do rosto, caídas”, destaca Thais.

Porém, além de ser um processo natural, existem inúmeros tratamentos dermatológicos para prevenir e tratar o problema e cada um age em um nível diferente, atuando diretamente na estrutura facial específica. Por exemplo, para tratar o deslocamento de compartimentos de gorduras a especialista recomenda a utilização de preenchimentos de sustentação facial, de linhas e de sulcos. “O uso de ultrassom microfocado também é ótimo para tratar a flacidez facial, pois o procedimento promove pontos de coagulação na musculatura da face, regenerando e conferindo um tônus para o músculo”, afirma a Dra. Thais Pepe.

Além destes, a associação do ultrassom microfocado Ultherapy com o preenchedor Radiesse potencializa o efeito lifting, sendo assim uma novidade no tratamento contra a flacidez facial. Para combater o problema também podem ser utilizados lasers que auxiliam na reposição de colágeno na pele. “Os preenchedores de hidroxiapatita de cálcio e bioestimuladores também são ótimos contra a flacidez facial. Estes procedimentos tratam a estrutura óssea, o principal causador do problema, conferindo assim sustentação a todas as camadas”, completa a dermatologista. 

Dra. Thais Pepe: Dermatologista especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Sociedade de Cirurgia Dermatológica e da Academia Americana de Dermatologia. Diretora técnica da clínica Thais Pepe, tem publicações em revistas científicas e livros, além de ser palestrante nos principais Congressos de Dermatologia. maria.claudia@holdingcomunicacoes.com.br