Orquestra Ouro Preto lança Música Para Cinema em Curitiba

Orquestra Ouro Preto, regida pelo maestro Rodrigo Toffolo, faz concerto de lançamento do álbum Música para Cinema, em duas récitas naCapela Santa Maria, em Curitiba, nos dias 24, sábado, às 20h; e 25, domingo, às 18h30. A apresentação conta com patrocínio da SulAmérica, através da Lei Rouanet. Os ingressos para o concerto podem ser adquiridos na bilheteria da Capela Santa Maria, ao valor de R$20 (inteira) e R$10 (meia). Valores de 1º lote.

Com direção musical de Rodrigo Toffolo, regente titular e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, o concerto reproduz o disco na íntegra. O projeto que culminou na gravação do álbum nasceu há dois anos, com a finalidade de promover uma homenagem ao cinema, ao contar parte da história da sétima arte através de trilhas sonoras que, ao longo do século XX, tornaram-se inesquecíveis e de grande importância para a cultura moderna.

E o que seria do cinema sem a música, ou da música sem o cinema? O álbum responde à esta questão com uma cuidadosa seleção de obras que compreendem o cinema nacional e internacional, no sétimo trabalho lançado pela Orquestra Ouro Preto. O tema de O Carteiro e O Poeta, dirigido por Michael Redford, abre o disco, remetendo à poesia de Pablo Neruda, ao recriar em um arranjo inédito a atmosfera de amor e amizade inerente ao filme lançado em 1994. Seguida por ele, o álbum apresenta Manhã de Carnaval,obra primorosa de Luiz Bonfá, em arranjo de Pedro Milmam, que se consolidou como paisagem sonora do premiado filme Orfeu Negro (1959), dirigido por Marcel Camus.

Música para Cinema conta ainda com quatro obras que celebram o período clássico do cinema hollywoodiano. Garimpado da filmografia de Charles Chaplin, o disco apresenta um pot-pourri de Smile e Eternarlly, trilhas de Tempos Modernos (1936) e Luzes da Ribalta (1952), respectivamente. As obras ganharam arranjos inéditos, pelas mãos de Mateus Freire. O violinista assina ainda os arranjos dos temas de A Noviça Rebelde (1965) e Casablanca (1942), este, remetendo à emblemática cena em que Ilsa Land, interpretada por Ingrid Bergman, solicita a Sam (Dooley Wilson) que toque, ao piano, a canção As Times Goes By.

Como não só de drama e romance vive o cinema, o álbum revive, em uma de suas faixas, aquela que é considerada uma das cenas mais hilárias da sétima arte, com The Typewriter, de Who’s Mind The Store? (1963), no Brasil traduzido como Errado pra Cachorro, protagonizado por Jerry Lewies, que “toca” uma máquina de escrever imaginária, impactado pelo mundo do trabalho e as novas formas de experienciar o tempo promovidas pela modernidade.

O sétimo álbum da Orquestra Ouro Preto traz ainda o tema de Cinema Paradiso (1988) e do documentário brasileiro Três Irmãos de Sangue (2006).

No total, o álbum possui 11 faixas. Gravado no Estúdio Solo, em Belo Horizonte, o disco contou com gravação, edição, masterização e mixagem do engenheiro de som alemão Ulrich Schnneider (USC Brasil), com passagens pela Filarmônica de Berlin e Osesp.

O CD Música para Cinema sai por selo independente e pode ser adquirido no valor de R$30,00 (trinta reais) no portal da Orquestra Ouro Preto (www.orquestraouropreto.com.br) e no da distribuidora Tratore (www.tratore.com.br). O disco pode ser acessado ainda pelos melhores serviços de streaming como Spotify e Deezer.

Orquestra Ouro Preto

Ao longo de dezoito anos de atividades ininterruptas, a OOP sempre se destacou pela competência e virtuosismo de seus músicos. O grupo com sede em Ouro Preto, Minas Gerais, nasceu com o objetivo de reviver a histórica vocação para música da antiga Vila Rica, quando Rufo Herrera e Ronaldo Toffolo – patriarca de uma família de violinistas que hoje integram o corpo da Orquestra Ouro Preto, entre eles o Maestro Rodrigo Toffolo, o spalla Rodoflo Toffolo e as gêmeas violinistas Mara e Marina Toffolo – associados a um grupo de instrumentistas criaram, no ano de 2000, a Orquestra Ouro Preto. A OOP tem como proposta o desenvolvimento de repertório diversificado em gênero e épocas, fundamentando seu trabalho em linhas de atuação específicas, que a distinguem de outras orquestras, a exemplo da universalidade da música, tendo como base o repertório clássico; a latinidade como fonte de identidade e referência, além do ineditismo e experimental, mediante o diálogo entre os universos das músicas clássica e popular.

Em 2017, recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2017, na categoria Orquestras e seu último álbum Latinidade: música para as Américas, foi finalista no Prêmio da Música Brasileira 2017, na categoria erudito.

No campo da música experimental, lançou, ao lado do cantor e compositor pernambucano Alceu Valença o CD/DVD Valencianas (Deck Disc). O trabalho homenageia a trajetória de Alceu que, pela primeira vez, teve parte significativa de sua obra arranjada para música de concerto. Pelo disco, a OOP é vencedora do Prêmio da Música Brasileira, na categoria melhor álbum de MPB. Sua discografia alcança sete discos, entre elesOito Estações – Vivaldi e Piazzolla, Orquestra Ouro Preto – The Beatles, Concertos para Cordas – Antonio Vivaldi e Latinidade: música para as Américas, os dois últimos distribuídos pela Naxos, maior gravadora do mundo no campo da música erudita.

Em seu legado, destaca-se ainda a indicação ao prêmio Grammy Latino (2007) na categoria melhor disco instrumental, pelo álbum Latinidade e apresentações em importantes cidades do país e exterior como Bolívia e Argentina. Realizou uma série de concertos em Portugal e na Galícia, divulgando a música de concerto brasileira contemporânea, em parceria com a Missão do Brasil junto à Comissão dos Países de Língua Portuguesa| CPLP. Participou também da International Beatle Week (2012), em Liverpool, Inglaterra, tornando-se a primeira orquestra do mundo a integrar a programação do tradicional festival dedicado à obra do quarteto de Liverpool.

Maestro Rodrigo Toffolo

Natural de Ouro Preto (MG), cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, Rodrigo Toffolo é doutorando em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e Mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fundador da Orquestra Ouro Preto, é seu diretor artístico desde 2000, assumindo a regência titular do grupo em 2007, após formação junto ao Maestro Ernani Aguiar, um dos maiores compositores e pesquisadores brasileiros em atividade.

Como regente titular e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, colecionou prêmios e condecorações como o Prêmio da Musica Brasileira 2015, na categoria melhor álbum de MPB por Valencianas – Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto e o Prêmio Profissionais da Música 2017, na categoria Orquestras. Vale destacar ainda as indicações dos álbuns Latinidade (2007) ao Grammy Latino e Latinidade: Música para as Américas (2017) ao Prêmio da Música Brasileira na categoria Erudito.

Seus projetos têm encontrado eco por todo Brasil e exterior, levando a parcerias com grupos e instituições na Bolívia, Argentina, Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália e Estados Unidos.

SERVIÇO

Orquestra Ouro Preto lança disco Música Para Cinema em Curitiba

Data: 24 e 25 de março

Horário: Sábado: 20h; domingo: 18h30

Local: Capela Santa Maria (R. Conselheiro Laurindo, 273, Centro)

Atrações: Orquestra Ouro Preto

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Obs: valores de 1º lote

Vendas: Bilheteria Capela Santa Maria e http://www.aloingressos.com.br/catalogsearch/result/?q=Orquestr

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