Escritora mineira fala a estudantes curitibanos sobre a importância de relacionamentos felizes

Auditório lotado na palestra “A arte de ser leve”, com a jornalista Leila Ferreira na Unisociesc Palácio Avenida, em Curitiba. Foto: Carolina Becker

 

A capacidade de ser feliz tem se mostrado uma das mais importantes habilidades a ser desenvolvida em qualquer cidadão completo. E, quem diria, organizações e instituições de ensino incluíram a Felicidade entre suas disciplinas.  Em Curitiba, o UniSociesc, centro universitário pertencente ao Grupo Ânima, incorporou metodologias específicas e considera a leveza da vida um diferencial na formação dos discentes e colaboradores.

“Da portaria à sala de aula, aqui, todos somos educadores”, disse Alessandra Matos, coordenadora da instituição em Curitiba na abertura da palestra da escritora mineira Leila Ferreira, na noite da última quarta-feira, 9 de maio, no campus Palácio Avenida da Unisociesc. Leila veio a Curitiba ministrar a palestra “A Arte de ser Leve”.

Com mais de dez anos de estudos e especializações, 1600 entrevistados em sua carreira jornalística, Leila encantou o auditório repleto de estudantes ao dizer que considera o mais importante entre todos os estudos e experiências vivenciadas aquilo que aprendeu na cozinha de sua casa. “Ter qualidade nos nossos relacionamentos, sejam familiares, de amizade ou trabalho é o que nos deixa mais perto da felicidade”, disse.

Para a autora, vivemos uma pandemia de falta de respeito e de educação.  “Deixamos de praticar a empatia, tratar os outros como queremos ser tratados”, comentou, lembrando a importância de se colocar no lugar do outro. Segundo ela, o ambiente de trabalho é um dos mais contaminados e o respeito nesse meio é fundamental. Ela mencionou uma pesquisa feita nos Estados Unidos em que mais da metade dos problemas de produtividade detectados nas empresas mostraram-se decorrentes de tensões, estresse e conflitos no ambiente de trabalho.

Para ela, o bom humor é combustível das relações humanas. “Se você é chato de cara ruim, não tem mestrado ou doutorado que solucione”, brincou. Leila concluiu sua fala deixando para o público alguns questionamentos: Que espécie de ser humano tenho sido e quero ser? Como sou como chefe, colega, companheiro? Como eu quero ser?