Vendas do varejo paranaense crescem 0,59% no acumulado até novembro

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), mostra que 88,5% das famílias paranaenses estiveram endividadas em abril. O indicador aumentou na comparação com março, quando 85,1% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida. O indicador também teve alta em relação a abril de 2017, quando marcava 86%.

No mês passado também houve piora quanto às condições de pagamento das dívidas. Os 26,7% dos consumidores com contas atrasadas em março passaram para 29,7% em abril. E os que não terão condições de quitar suas dívidas subiram de 10% em março para 10,7% em abril.

Os dados nacionais registraram 60,2% de famílias endividadas, a alta do ano em âmbito nacional. As contas em atraso atingem 25% dos brasileiros e a falta de condições de pagamento subiu para 10,3%.

 

Tipos de dívida

O cartão de crédito é sempre o principal motivo das dívidas e concentrou 71,4% dos débitos dos consumidores paranaenses no mês de abril. O financiamento imobiliário ficou em segundo lugar quando o assunto é pagamento parcelado, com 10,3%. Em seguida, aparece o crédito para automóveis, com 8,3%.

 

Comparativos por faixa de renda

Em abril, a concentração das dívidas esteve nas famílias de maior poder aquisitivo no Paraná, com 92,2%. Das famílias com renda até dez salários mínimos, 87,7% possuíam dívidas.

Por outro lado, os endividados das classes A e B possuem melhores condições para quitação dos débitos. Destes, 16,2% estavam com as contas atrasadas e apenas 3% admitiam não ter condições de pagar as contas atrasadas.

Entre os endividados na faixa de renda até dez salários mínimos, 32,4% estavam com contas em atraso e 12,9% não teriam condições de quitar seus débitos.

A condição de pagar totalmente as dívidas foi maior nas famílias com renda superior a dez salários mínimos (51,9%) contra 30,3%

das famílias de renda mais baixa. A inadimplência, que é o atraso acima de 90 dias, também foi menor entre os consumidores mais abastados (44,4%) ante 49,3% das classes com maior renda.

Os consumidores com renda abaixo de dez salários mínimos que comprometeram mais da metade de seu orçamento com débitos chegaram a 19,6% em abril, ante 13% das famílias de maior renda.

 silvia.lima@sescpr.com.br