Primeira compra de passagem rodoviária com Bitcoins é feita em Maringá

A primeira compra de passagem rodoviária utilizando a criptomoeda foi realizada no último sábado, 9 de junho, pelo corretor Marcelo Belinato, morador de Maringá, no Paraná. Ele adquiriu a passagem para a linha Maringá (PR) / Campinas (SP), no serviço Cabine – Cama.

“A empresa que trabalho fica em Campinas e sempre faço este trajeto de carro ou de avião. Como os preços das passagens aéreas estão altos, resolvi viajar de ônibus. Um amigo meu comentou sobre a Viação Garcia aceitar criptomoeda. Na corretora trabalho com este tipo de investimento virtual, então decidi comprar as passagens com Bitcons”, conta Belinato.

A Viação Garcia e a Brasil Sul, empresas paranaenses do Grupo GBS, iniciaram na primeira semana de junho a venda de passagens online via criptomoedas. No país, são as primeiras empresas de transporte de passageiros a aceitarem este sistema digital de moeda descentralizada como pagamento.

O grupo optou, em um primeiro momento, por utilizar  Bitcoins (BTC), a moeda virtual mais conhecida hoje no mercado. Até julho, outras duas criptomoedas serão aceitas: a BitcoinCash e a  Litecoin. Segundo a direção do grupo, ainda que poucas pessoas utilizem este sistema de moeda, a implantação da inovação vai oferecer alternativa aos clientes.

Para adquirir passagens via bitcoins, o cliente acessa os sites das empresas Viação Garcia (www.viacaogarcia.com.br) ou Brasil Sul (www.brasilsul.com.br) e segue o processo normal de compra online. Na tela de opção de pagamento ele deverá fazer a escolha: “pagamento com bitcoin”.

Ao escolher a opção bitcoin, o cliente deverá abrir sua carteira virtual e escanear o código que aparece na tela do site. Feito isso, é só confirmar e pronto, a compra foi realizada. O voucher será encaminhado ao e-mail do cliente confirmando o pagamento e também o comprovante para o embarque.

A Criptomoeda

As moedas virtuais, as criptomoedas, são uma tecnologia inovadora, que utiliza códigos difíceis de serem quebrados (criptográficos), armazenados em uma rede de usuários descentralizada e transparente (blockchains), o que significa que não há bancos ou outro tipo de instituição financeira regulatória.

Para utilizá-la o usuário tem que ter uma “carteira virtual”, onde serão armazenados os bitcoins (moeda virtual), que serão gerenciados pela internet através do computador ou celular. Cada usuário tem uma chave de segurança (senha) e a moeda virtual pode ser adquirida em reais através de uma plataforma específica de compra, de escolha do usuário.

 

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