De acordo com Gabriel Valter de Souza, diretor da Tools Inteligência e Estratégia, de Curitiba, a empresa bem estruturada com um planejamento estratégico, baseado em indicadores internos e externos muito provavelmente passará a crise sem grandes riscos, com dificuldades sim, mas os impactos amenizados. “Planejar, executar e controlar. Essas são as premissas de qualquer atividade, seja profissional ou pessoal, somente buscando a excelência nas três que se alcança o sucesso e também estará pronto a enfrentar qualquer novo desafio”, diz o profissional da área de marketing.
E quando a crise aparece, uma das primeiras áreas a sofrer cortes numa empresa é o marketing. Porém, segundo o também diretor Tools Inteligência e Estratégia, Korr Bleggi de Moura, mesmo empresas que atuam em setores da economia em dificuldades, como o automobilístico e o de construção civil, estão enxergando além dos problemas momentâneos e investindo. “Em uma associação metafórica ao nosso futebol, na cultura de gestão do Brasil, quando o time não vai bem, ao invés de criar um planejamento sólido a médio e longo prazo, culpa-se o técnico. Talvez por isso, gerentes de marketing e comercial sejam as peças mais substituídas e ao mesmo tempo mais ‘responsabilizadas´. As empresas precisam de manobras contingenciais para destinar investimentos inteligentes e feito por especialistas relacionamento e marketing, ou continuará a perder espaço no mercado”, alerta.
Angelo Binder