causa de cegueira no mundo e estima-se que cerca de 1 milhão de brasileiros
sejam portadores da doença, de acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma. A
doença provoca uma perda progressiva da visão e, embora não tenha cura, se
descoberta precocemente, pode ser tratada e ter seu avanço “estacionado” com o
uso de colírios.
sofrimento e perde a capacidade de captar e transmitir os raios luminosos. Como
não costuma apresentar sintomas e a perda lenta e gradual da visão demora para
ser detectada pelo paciente, acaba sendo descoberto somente em estágios mais
avançados. Por isso, os check-ups regulares com o oftalmologista são
importantes, pois toda a perda de visão que ocorre não pode ser recuperada. O
tratamento somente impede o avanço da doença, sendo possível recuperar somente
as células que ainda estão sofrendo, não mais aquelas que já morreram.
sensação de pressão e embaçamento visual, principalmente pela manhã. Quando a
pressão ocular sobe muito, a visão piora bastante e provoca dor intensa.
Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, mas a incidência é maior em
familiares de pessoas portadoras de glaucoma, afrodescendentes, pessoas com
doenças autoimunes, diabetes ou miopia. O tipo mais comum é o glaucoma crônico
simples, de origem genética.
paciente fizer parte do grupo de risco, para que seja medida a pressão ocular e
o médico possa observar o fundo do olho e a escavação do nervo óptico, que
costuma aumentar com a progressão do glaucoma. Quando se tem dúvidas, é
possível realizar exames adicionais como campimetria, que mede a periferia da
visão; curvas tensionais para verificar a pressão ocular em diferentes horários
do dia, a estereofoto de papila, que avalia o comprometimento do nervo óptico e
a paquimetria para qualificar a medida da pressão ocular.
ou cirurgias. Entretanto, como já mencionado, a visão perdida não é recuperada
nem com a cirurgia. Por isso, a importância do diagnóstico precoce para impedir
o avanço do glaucoma.
Federal do Paraná, tem residência em Oftalmologia pelo Hospital de Clínicas da
UFPR. É vice-presidente da Associação Paranaense de Oftalmologia e diretor da
Clínica Canto, em Curitiba.
serviços de oftalmologia com médicos especializados, priorizando a qualidade
diagnóstica e terapêutica para seus pacientes. Com duas unidades em Curitiba,
no Centro e no Seminário, oferece moderna e completa infraestrutura para exames
simples ou de alta complexidade e cirurgias oftalmológicas.
www.clinicacanto.com.br.