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Incerteza com futuro aumenta procura por previdência privada

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Com as incertezas sobre o sistema previdenciário brasileiro e a ameaça de não haver recursos suficientes para o pagamento de benefícios pelo INSS no futuro, é crescente o número de pessoas que buscam outras alternativas de renda complementar para a aposentadoria. Ao final da vida, os gastos prioritários com saúde, remédios e acompanhamentos médicos da família são altos e, muitas vezes, o teto máximo do benefício pago pelo governo, atualmente de R$ 5,6 mil por mês, é insuficiente para bancar todas as despesas.

Sendo uma forma de proteção para quem busca independência financeira a longo prazo e não quer depender do sistema público, a previdência privada tem registrado um grande aumento de procura no Brasil. De acordo com informações divulgadas pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o volume de investimentos em previdência privada cresceu 8,8% entre janeiro e outubro do ano passado, quando comparado ao mesmo período de 2016. No quesito rendimento, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), em 2017 os fundos de previdência renderam entre 9,8% a 26,7%, dependendo da composição da carteira.

Lançado em dezembro do ano passado, o Plano Família, da Fundação Copel, reflete o crescente interesse do brasileiro por previdência complementar. Neste curto período, já conta com mais de 800 adesões, cerca de 15 por dia. Claudia Cristina Cardoso, diretora de administração e seguridade da Fundação Copel, destaca que antigamente era comum as empresas oferecerem planos de previdência para seus funcionários, mas que isso está mudando. “Percebemos esta nova realidade. Somamos isso à credibilidade da Fundação Copel no mercado para lançar um plano de previdência que dê segurança extensiva também aos familiares dos participantes”, explica a diretora.

Segundo Claudia, a idade média das pessoas que procuram o plano da Fundação Copel é de 26 anos. Já a contribuição mensal, sem considerar aporte e portabilidade, tem média de R$186,00.

“Instituímos o projeto seguindo uma pesquisa de mercado. Temos casos de pessoas que já estão com uma vida estável e fazem um plano de previdência para os filhos na faixa dos 20 anos de idade. Há também jovens que já se preocupam em garantir uma segurança para o futuro com uma renda complementar. O quadro incerto da previdência oficial acaba influenciando nas adesões de maneira expressiva”, diz Claudia.

 

Vantagens previdência privada

A Fundação Copel garante segurança na administração do caso do Plano Família. Por ser entidade sem fins lucrativos, suas taxas são mais competitivas que as previdências abertas de instituições financeiras. Isso garante, em média, o dobro da rentabilidade média dos planos abertos. O valor de contribuição fica a critério do participante, que recebe 100% do que poupou com o acréscimo dos rendimentos.

Não há custos com contribuições mensais compulsórias (aportes) e a família recebe o saldo remanescente. O resgate pode ser parcial ou total (conforme regulamento) e o resgate pode ser realizado a partir de 36 meses. Além disso, os recursos são isolados do patrimônio da entidade (Fundação Copel) e os planos são independentes juridicamente, ou seja, não geram riscos aos participantes.

 

Expectativa para o futuro

“Nossa expectativa era alcançar 1.200 adesões e quatro milhões de reais no primeiro ano. Mas em menos de três meses já conseguimos 800 adesões. Isso mostra que o Plano Família realmente vai se consolidar e perpetuar no mercado”, ressalta a diretora.

 

Sobre a Fundação Copel

Criada em 1971, a Fundação Copel de Previdência e Assistência Social é uma entidade sem fins lucrativos e com expertise na administração de planos previdenciários. Oferece cobertura médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica, contempladas por meio de uma rede de parceiros credenciados. São mais de 40 mil pessoas atendidas, entre ativos, aposentados, pensionistas e dependentes. É a 13ª. colocada no ranking dos maiores fundos de pensão associados à Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), que engloba cerca de 250 fundos de pensão em todo o Brasil.

 

 

 

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