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Ausência de sol aumenta carência por vitamina D

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O que a vitamina D, o sol, a osteoporose e a nossa boa qualidade de vida têm em comum? Tudo!

Segundo a endocrinologista da Neoclinical e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Camila Luhm, dependemos muito da luz solar para garantir estoques adequados da vitamina no organismo.

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“O sol é a principal fonte de vitamina D, então sem sol não há vitamina D. A principal função dela no nosso organismo é regular os níveis de cálcio. Seu benefício para manutenção de ossos saudáveis é incontestável, sendo ferramenta importante para prevenção e tratamento da osteoporose e de fraturas. Estudos mostram que a vitamina D fortalece também o sistema muscular, principalmente em idosos, melhorando a força muscular e reduzindo o risco de queda”, esclarece a endócrino.

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A exposição solar é a principal fonte de produção da vitamina D.

Tempo de exposição solar por dia
Para aproveitar os benefícios do sol, o tempo médio de exposição diária seria de 15 a 20 minutos ao sol, sem nenhum protetor solar nos braços, pernas, abdômen e costas, mas com o rosto sempre protegido. Segundo Camila, depois desses minutos de exposição ao sol sem proteção, o uso do filtro é essencial. “O horário para que ocorra produção de vitamina D pelo organismo é das 10h até às 15h, por causa do ângulo de incidência dos raios solares”, ressalta a endócrino.

E se eu não puder tomar sol?
Apesar de o sol ser importante fonte de vitamina D, alguns pacientes têm restrição à exposição ao sol sem filtro solar (como histórico de câncer de pele) ou até mesmo por morarem em cidades com baixa exposição solar (como é o caso de Curitiba). Para eles, a solução é fazer a suplementação através de vitaminas. “As vitaminas estão disponíveis em diferentes dosagens e apresentações, que devem ser personalizadas de acordo com a necessidade de cada pessoa”, lembra a especialista.

Reposição da vitamina D
Se ao fazer um exame de sangue os níveis de vitamina D estiverem abaixo do normal, é bom procurar ajuda médica. “Toda suplementação deve ser feita sob supervisão médica e com cautela, já que níveis excessivos, acima de 100 ng/mL, são considerados risco de hipercalcemia (quando a quantidade de cálcio no sangue é maior do que o normal) e podem ocasionar intoxicação”, aconselha Camila.

Para pacientes jovens e saudáveis, níveis acima de 20 ng/ml são aceitáveis. Já para os grupos de risco como idosos, gestantes, pacientes com raquitismos ou osteoporose, doenças autoimunes e bariátricos, níveis entre 30 e 60 ng/mL são recomendados.

Posso fazer “estoque” de vitamina D?
Quando o sol aparece, tem gente que aproveita para acumular vitamina D, e segundo a endocrinologista esse pensamento não é errado, mas deve ser feito sempre com moderação.

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Os níveis de vitamina D são maiores no verão.

“Podemos, sim, fazer estoque de vitamina D, inclusive isso tende a acontecer naturalmente pois teremos níveis de vitamina D maiores durante o verão, que irão reduzir gradativamente durante o inverno. Mas a exposição solar por mais de 20 minutos com objetivo de sintetizar vitamina D não é recomendada, principalmente devido aos efeitos nocivos do sol na pele sem proteção solar. Por isso, neste quesito o melhor é bom senso”, pondera Camila.

Fatores que dificultam a síntese da vitamina D
Alguns fatores dificultam a síntese de vitamina D, tais como condições clínicas, cor da pele e pessoas idosas.

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Os idosos precisam de mais tempo expostos ao sol.

“Os idosos precisam de mais tempo expostos ao sol e, mesmo assim, na maioria dos casos, não conseguem manter níveis adequados da vitamina D no corpo, principalmente após os 70 anos. Outro ponto importante que devemos ressaltar é a saúde do paciente: pessoas obesas, com insuficiência renal ou hepática também têm mais dificuldade em sintetizar a vitamina. E em relação à pigmentação da pele, quanto mais escura a pele, mais tempo sem protetor solar será necessário para garantir uma produção adequada da vitamina”, resumiu a especialista.

Alimentos que são fontes de vitamina D
Alimentos como leite, manteiga, gema de ovo e peixes de água fria, a exemplo do salmão, também são fontes de vitamina D, porém em quantidades insuficientes para manter de níveis normais da vitamina.

Outros benefícios
Outros benefícios têm sido atribuídos a vitamina D como prevenção de diabetes, câncer, doenças do sistema imune (como esclerose múltipla) e de doenças cardiovasculares (como derrame e infarto). Segundo a especialista, nestas situações clínicas sua eficácia não se encontra comprovada, e mais estudos precisam ser feitos para confirmar os efeitos além do esqueleto.

Sobre Camila Luhm
Camila Luhm é graduada em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR), com residência em Clínica Médica pelo Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná (UFPR) e residência em Endocrinologia pelo Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem mestrado em Medicina Interna pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e possui título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Também é membro da Sociedade Latino-Americana de Tireoide (LATS).

Serviço:

Dra. Camila Luhm – Neoclinical

Endereço: Rua Carneiro Lobo, nº 468, 12º andar / Centro Empresarial Champs Elysees

Bairro: Batel / Curitiba – PR

Telefone: (41) 3077-5060

Site: http://camilaluhm.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/dracamilaluhm/

Instagram: https://www.instagram.com/camilaluhm.endocrino/

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