Início Geral Direito e Justiça CASO: Tatiane Spitzner

CASO: Tatiane Spitzner

0

Diante das últimas notícias veiculadas com relação à morte da advogada Tatiane Spitzner, os advogados da família ressaltam que várias alegações do suspeito, Luis Felipe Manvailer, foram refutadas pelo depoimento do pai da vítima (dentre outros depoimentos), principalmente no que diz respeito ao relacionamento dos dois, que eram casados há quase 5 anos.

Indagado sobre o assunto, o advogado Gustavo Scandelari, do escritório Dotti e Advogados, informa que:

Segundo Jorge Spitzner, pai de Tatiane, que depôs na tarde da última quinta-feira, dia 26 de julho, o relacionamento do casal apresentava sinais de desgaste nos últimos dois meses, com agressões verbais por parte do suspeito. Tatiane manifestava desejo de se divorciar e o marido era totalmente contra, apresentando sinais de descontrole e agressividade. Diferentemente do que alega o suspeito, Tatiane não tinha depressão e também não apresentava comportamento suicida. Muito pelo contrário: de acordo com os depoimentos de amigos e familiares, ela era uma pessoa muito alegre e estava cheia de planos para futuro.

A investigação ainda está em curso, há laudos técnicos pendentes, como o do local do crime e o do IML, os quais deverão ser entregues nos próximos dias, segundo as autoridades. Desta forma, aguarda-se a conclusão das investigações para que o caso possa ter continuidade.

Entenda o caso:

A advogada Tatiane Spitzner, 29 anos, morreu na madrugada deste domingo (22 de julho), em Guarapuava (PR), após queda do 4º andar do apartamento em que morava com seu marido.

O marido dela, Luis Felipe Manvailer, 32 anos, foi preso no domingo (22 de julho) sob a suspeita de ter jogado a esposa da sacada do seu apartamento. A prisão aconteceu após ele se envolver em um acidente na Rodovia BR-277, no sentido de Foz de Iguaçu, dirigindo o veículo dela. A polícia acredita que, após jogar a vítima da sacada, Manvailer recolheu o corpo da jovem e o levou para dentro do imóvel, empreendendo fuga em seguida, com destino ao Paraguai.

“Após dirigir a noite toda de Guarapuava até aqui perdeu o controle do carro parando entre as duas pistas que ligam São Miguel até Foz do Iguaçu. Se fosse uma situação normal ele chamaria o guincho da concessionária e sairia daquela situação, mas ele continuou a pé no sentido de Foz do Iguaçu”, disse o delegado de São Miguel do Iguaçu, Francisco Sampaio.

Sair da versão mobile