Cinco programas imperdíveis para curtir o Centro Histórico de Curitiba o ano todo

Até domingo (29/7), o Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba vai movimentar a charmosa região da capital. A programação está reunindo, em vários espaços, 55 apresentações de música, teatro e cinema, além de exposições de arte. O festival integra o Inverno em Curitiba – Aqueça sua Programação, calendário de atrações da cidade que vão até setembro.

O Centro Histórico da capital, no entanto, merece ser visitado o ano todo por turistas e moradores da capital. “Democrática, a região reúne praças, largos, museus, galerias de arte, espaços culturais, igrejas e casarões muito bem preservados, além de bares e diversas opções gastronômicas”, ressalta a presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), Tatiana Turra.

Além disso, os jovens antenados têm seus redutos nas ruas São Francisco e Trajano Reis, esta última revitalizada pela Prefeitura no ano passado. Com clima meio Brooklyn, meio Berlim, essas ruas têm um cenário inspirador, com grafites adornando os bonitos prédios históricos.

Lançado este ano pela Prefeitura, o tour gratuito Caminhada Turística também é uma viagem pelo Centro Histórico de Curitiba.


Confira a seguir, cinco programas – muitos deles gratuitos – para aproveitar todo o charme do Centro Histórico de Curitiba:

Pluralidade religiosa

No setor histórico da cidade, há templos de diferentes religiões, que podem ser visitados em uma caminhada tranquila. Construída em 1737, a Igreja da Ordem é a mais antiga da capital e empresta seu nome a toda a região (Largo da Ordem). Depois de apreciar a bela construção de linhas simples, é possível visitar a Igreja Presbiteriana Independente (Rua do Rosário, 218), a Igreja do Rosário (Praça Garibaldi), a Catedral Basílica Menor (Praça Tiradentes), Igreja Luterana (Rua Trajano Reis, 199), a Mesquita Imam Ali Ibn Abi Talib (Rua Kellers, 383), Igreja São Vicente de Paulo (Rua Jaime Reis, 531) e o Templo Hare Krishna (Rua Duque de Caxias, 76).

Todos os espaços religiosos têm entrada gratuita e visitas guiadas em alguns templos precisam ser agendadas (saiba mais no link).


Reduto hipster

Os bares e casas noturnas nas duas ruas caíram nas graças dos hipsters, jovens antenados em cultura, cervejas artesanais e bicicletas. Na Trajano Reis, o vai-e-vem ocorre entre espaços como Senhor Garibaldi, Sirène, Bar Barateza, Alô Esquenta, Vila Bambu, Vitto e Brooklyn Coffee Shop. Na São Francisco, eles batem carteirinha no Jokers, 14 Bis Beer, Verdant e Bar do Fogo.

A “Sanfra”, como muitos millenials (jovens nascidos entre os anos 1980 e 2000) a chamam, também reúne locais mais tradicionais como o clássico Bar do Alemão e o restaurante Nonna Giovanna. De uma ponta a outra da São Francisco, marcos da paisagem urbana que mostram as várias faces de Curitiba: o Relógio das Flores, a Fonte da Memória (a escultura de cavalo), a Praça de Bolso do Ciclista e as Ruínas que levam o nome da via.

 


Feirinha de domingo

Em Paris, é dia de Mercado de Clignancourt. Em Londres, de Portobello Road. Em Curitiba, o programa obrigatório nas manhãs de domingo é a tradicional Feira do Largo da Ordem. Verdadeira instituição da capital e programa obrigatório para turistas, o espaço da Prefeitura reúne o impressionante número de 1,3 mil expositores.

São barraquinhas repletas de peças de artesanato em madeira, tecido, metais, cerâmica e muitos outros materiais, além de pinturas e antiguidades. Música e teatro de rua também garantem o magnetismo da “feirinha”, como é carinhosamente chamada, bem como opções gastronômicas. O local funciona das 9h às 14h.

Nas quintas-feiras, das 16h às 22h, a região recebe a charmosa Feira Gastronômica do São Francisco (próximo ao Relógio das Flores).

 


Tour gratuito por toda região

O belo Palacete Wolf, sede do Instituto Municipal de Turismo (IMT), é o ponto de partida do tour gratuito “Caminhada Turística”. Durante o passeio, o participante conhece mais sobre a história de cartões-postais do Centro Histórico de Curitiba, como o Palácio Garibaldi, o Relógio das Flores, o Solar do Rosário, o Memorial de Curitiba, várias igrejas (da Ordem e do Rosário, por exemplo), o gigantesco painel renovado de Poty Lazzarotto na Travessa Nestor de Castro, a Catedral, a Praça Tiradentes, o Paço Municipal e os imponentes prédios da UFPR e do Teatro Guaíra.

Pesquisador artístico e cultural do IMT, Alexander Silva é o responsável pelo roteiro e o tour deve ser agendado pelos telefones (41) 3250-7730 e 3250-7794. O passeio, para até 30 pessoas, ocorre às sextas, das 14h às 16h, e as segundas, das 9h às 11h. O Palacete Wolf, ponto de saída dos tours, fica na Praça Garibaldi, 7, no São Francisco.

 


Cultura: quadra a quadra

Casa Romário MartinsMemorial de CuritibaSolar do Rosário, Solar do Barão (Museu da Gravura Gibiteca), Museu Paranaense e Capela Santa Maria. Estes são apenas alguns exemplos dos espaços culturais que se espalham – quadra a quadra – pelo Centro Histórico de Curitiba. Até 30 de setembro, um dos programas imperdíveis é a exposição “Tomie Ohtake em Curitiba – Vultos, Fissuras e Clareiras”, no Memorial de Curitiba. A mostra gratuita reúne 29 trabalhos da artista falecida em 2015, entre pinturas, gravuras (em serigrafia, litografia e metal) e esculturas tubulares de curvas reversas (finas partes de metal, que parecem pairar sobre o ambiente), verdadeira marca registrada de Tomie Ohtake.

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