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Dany Nascimento ‘recria paisagens mineiras’ em show de lançamento de seu disco de estreia

A apresentação será no Sesc da Esquina, no dia 7 de julho, e contará com canções inéditas e participações especiais, como a de Michele Mabelle. Ingressos antecipados à venda pelo Disk Ingressos

A cantora e compositora mineira Dany Nascimento faz show no Sesc da Esquina, neste sábado (7/7)

Musicoterapeuta, educadora e compositora, a cantora Dany Nascimento retoma um sonho de menina com o show de lançamento de seu disco de estreia, “Toca o Telefone”, no dia 07 de julho, no Sesc da Esquina. Ao repertório calcado em canções autorais, duas delas inéditas, Dany inclui três versões que fazem parte de sua trajetória sentimental, no intuito de recriar “paisagens bem mineiras”.  “A ideia é resgatar minha história, quero olhar para a vida mineira”, diz a cantora, nascida em Contagem, radicada em Curitiba desde 2000.

Para celebrar o dia ela recebe convidados especiais: Dante Borba, pianista, arranjador e compositor, acompanha Dany na canção “Desenredo”, de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro. Com Michele Mabelle ela apresenta uma música inédita, assinada pelas duas, sobre o universo feminino. Duda Mendes, ex-aluna de Dany, com 12 anos, vai fazer um dueto em “Paisagem da Janela”, de Lô Borges e Fernando Brant.  “Ela faz lembrar de mim mesma, aos 13 anos, começando profissionalmente. E essa música tem tudo a ver com esse olhar para a vida mineira que quero dar”, pontua. Completando a lista de convidados, Fran Rosas interpreta “Alô Alô Marciano”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, inspirada na interpretação de Elis Regina.

Os ingressos antecipados estão à venda pelo Disk Ingressos a R$40 e R$20. O show tem Produção artística da Belaboni Produções e produção executiva Adriana de França.

Com referências da MPB e do universo Pop, a mineira propõe em suas composições uma deliciosa viagem musical “retrô”, combinando diferentes tendências em “Toca o telefone”. Além da faixa título, criada em 2001, o disco traz “Irreversível”, “Otra vez” (em espanhol) e “Sempre lá, quase lá”, canções que refletem a variedade de referências sonoras da artista e traduzem a diversidade que ela busca em sua obra. Parceiros como Rodrigo Belato e Nando Porto também emprestam suas composições para o trabalho, que conta ainda com “Toca o telefone – Remix” parceria com o DJ Pantera e com o rapper Tucão#CO2 .

Dany fazia shows corporativos até 2015, quando o parceiro e marido, o escritor e cartunista Rodrigo Belato, sugeriu investir em canções autorais. Diante de um projeto recusado pela Lei de Incentivo, ela tomou a decisão de apostar nas próprias criações. O primeiro passo foi um show realizado em 2016 no Auditório Antônio Carlos Kraide. “Lotou e foi o impulso definitivo para que trabalhar no meu primeiro disco”, conta ela que antes tinha feito apenas participações em trabalhos de outros artistas, jingles e tocado basicamente covers. Até que teve uma música não liberada pela gravadora. “A gente fica muito acomodada. Mas, finalmente me dei conta que a melhor forma é ir pelo seu caminho, criando laços e parcerias que proporcionam novos espaços”, pondera. “Nos conservatórios em que estudei não havia espaço para a composição. Hoje em dia, com meus alunos, procuro fazer diferente e incentivar a criação. Demorei muito tempo para esboçar minhas ideias, mas agora que encontrei o jeito não quero mais parar de compor”, diz ela.

Engana-se, no entanto, quem pensa que a mineira, radicada em Curitiba desde 2000, é uma novata na música. Dany vem construindo sua musicalidade desde a infância. Aos cinco anos já usava a escova de cabelo, desodorante, cabo de vassoura como microfone e gostava de cantar em cima da caixa d’água onde se imaginava diante de uma multidão. “Vendo essa inclinação minha mãe me colocou num conservatório musical e tive contato com o canto, violão, tudo isso na cidadezinha do triângulo mineiro, em Capinópolis”, relembra ela, que logo começou apresentações em festinhas, igreja, exposições rurais, ginásios e onde mais fosse convidada.

A base musical vem dos Conservatórios de Música, nos quais foi do canto e do violão para o coral e não dispensou a oportunidade de aprender flauta doce, teatro, teoria musical. Tudo que dizia respeito a música era do interesse da menina que, aos 13 anos, fez a primeira aparição profissional, em uma matinê em Barretos- SP. Seguiu os estudos musicais e fez o Magistério de Educação Artística, participou do festival Canto do Povo e foi premiada. Experiências que a levaram por um caminho musical cada vez mais consistente. “Foi muito importante essa graduação para o meu olhar sobre o fazer musical e artístico; ampliou muitos horizontes”, comenta ela sobre o curso de Musicoterapia na antiga FAP. Depois ainda cursou Pedagogia, para só então receber a Licenciatura em Música e, na sequência, a especialização em Educação Especial. Dany ama ensinar música, mas com a gravação do álbum o sonho de criança ressurgiu com força total. “E agora quero ampliar o público, viajar o mundo, levar a minha música para o planeta, difundir educação e cultura”, diz ela que, ao lado do marido mantem também a Casa Cultural Belaboni, uma agência-escola criada com o intuito de trabalhar a música, o desenho, a literatura, para crianças, jovens e adultos.

 Serviço:

Show de lançamento do álbum Toca o Telefone, de Dany Nascimento.

Dia 7/7/2018 às 20h.

Teatro Sesc da Esquina (R. Visconde do Rio Branco, 969)

Ingressos: R$40 e R$20 (+ taxas)

Venda antecipada pelo Disk Ingressos: Http://www.diskingressos.com.br/event/8340

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