FIMAN 2018 debaterá o crescimento da colheita da mandioca no país

                                                              

Colheita de mandioca irá crescer em 2018

Dados são do IBGE e serão debatidos durante

a Feira Internacional da Mandioca (FIMAN 2018), em novembro

 

Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a área a ser colhida com mandioca no Brasil neste ano deve totalizar 1,41 milhão de hectares, crescimento de 0,6% frente a do ano passado. Segundo o órgão, estima-se que a produção de mandioca cresça 0,5% neste ano, chegando a 20,7 milhões de toneladas. Essas informações foram divulgadas no último boletim de junho do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ). Em meio a esta tímida previsão de evolução em 2018, players nacionais e internacionais do mercado da mandioca irão se reunir de 20 a 22 de novembro em Paranavaí (Noroeste do Paraná) para a troca de experiências, tecnologia e conhecimento. A expectativa da organização é que mais de 5 mil pessoas de 30 países visitem a FIMAN 2018, entre industriais, produtores, fornecedores, consumidores e varejistas, com a geração de aproximadamente R$ 100 milhões em negócios.

Hoje a mandioca é quinto produto agrícola em área no país, atrás apenas da soja, cana-de-açúcar, milho e arroz. Ela tem inúmeras finalidades, inicialmente são duas categorias: a mandioca de mesa e a destinada para a indústria – ano passado as fecularias brasileiras processaram um pouco acima de 1,5 milhão de toneladas, segundo dados do CEPEA. O Paraná é um dos maiores produtores da raiz, em 2017 foi 3,2 milhões de toneladas, sendo que as regiões de Paranavaí e Umuarama lideram no Estado, com 75,5 mil hectares de cultivo e produção de cerca de 2 milhões de toneladas. “Só no ano passado o Paraná gerou cerca de 25 mil empregos rurais e o faturamento no campo foi de R$ 11 bilhões”, pontua Maurício Gehlen, presidente da Comissão Organizadora da FIMAN 2018.

A mandioca no mundo

Em 2017, levantamento feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apontou que a produção mundial de mandioca foi de 278 milhões de toneladas. As fazendas mais produtoras do mundo estão na Índia, com uma média de 34,8 toneladas por hectare, já no Brasil é em torno de 14,8 toneladas por hectare.

Com relação à fécula de mandioca, são 71 unidades fecularias nacionais, sendo que destas, 42 estão no Paraná. Elas geram 3,5 mil postos de trabalhos no país e tem capacidade de processar quase 20 mil toneladas por dia. Porém, o mercado de exportação da fécula é dominado pela Tailândia, que comercializa mais de 3,2 milhões de toneladas/ano. Os maiores compradores de mandioca pelo mundo são: China, Espanha, Japão, Estados Unidos, Holanda, Coréia do Sul, Malásia, Indonésia, Filipinas e Portugal.

De acordo com Gehlen, um dos maiores esforços da FIMAN 2018 é reunir representantes desses países para promover a troca de experiências, estimular e sensibilizar os produtores nacionais da importância da comercialização ao mercado externo. “Temos como metas promover negócios e intercâmbio entre as empresas produtoras, agregar valor à produção, ampliar a geração de empregos, fomentar o nosso mercado, implantar uma cultura de inovação tecnológica e construir uma rede de informações. Serão três dias de troca de experiências, parcerias e novos caminhos”, finaliza Gehlen.

O pavilhão da FIMAN 2018 terá funcionamento das 13h às 20h, com entrada gratuita para visitantes mediante credenciamento no site www.fiman.com.br ou no local do evento no credenciamento.

 

Serviço – Feira Internacional da Mandioca – FIMAN 2018

Data: 20 a 22/11 (terça a quinta-feira)

Local: Parque Internacional de Exposições Costa e Silva: BR-376, Zona 11 | Paranavaí (PR)

Horário:13h às 20h

Entrada: gratuita

Promoção: Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP), Sindicato Rural de Paranavaí, do Sindicato Rural do Noroeste do Paraná, da Prefeitura Municipal de Paranavaí e do Centro Tecnológico da Mandioca (CETEM)

Organização: Combo Action

Informações: +55 41-3095.1776 | e-mail: contato@fiman.com.br | www.fiman.com.br

Fonte CEPEA: https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0340679001530025231.pdf

 

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