Mercado de jogos eletrônicos cresce no País; Paraná registra 30 estúdios de criação

O mercado de jogos eletrônicos cresceu em todas as cinco regiões do País, de acordo com dados preliminares do 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais. De 2013 a 2018, o número de estúdios de desenvolvimento de games passou de 142 para 375. Somente no Paraná, foram registrados 30 estúdios de criação de games neste ano.

O estudo, realizado pela empresa Homo Ludens, foi apresentado pelo Ministério da Cultura (MinC) durante a edição de 2018 do Brazil’s Independent Games Festival (BIG Festival), em São Paulo. Foram ouvidas 375 empresas desenvolvedoras de games, 85 empresas de apoio e 235 profissionais autônomos entre os dias 3 de maio e 13 de junho deste ano.

Segundo a pesquisa, nos últimos dois anos foram produzidos 1.718 jogos no País, 43% deles desenvolvidos para dispositivos móveis, como celulares, 24% para computadores, 10% para plataformas de realidade virtual e realidade virtual aumentada e 5% para consoles de videogame. Dentro desse universo, foram 874 jogos educativos e 785 voltados ao entretenimento.

Em relação ao 1º censo, feito em 2013 pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o número de estúdios produtores de games por região também aumentou em todo o Brasil. Comparativamente, a Região Norte foi a que mais cresceu, passando de 2 para 10 (crescimento de 400%). A Região Sudeste ampliou de 77 para 196 o número de empresas. Já as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul passaram de 20 para 61, de 8 para 31 e de 35 para 77 estúdios, respectivamente.

Dentro das atividades profissionais autônomas da indústria, as cinco áreas que mais concentram trabalhadores são as de game design, arte, gestões de projetos, animação e controle de qualidade. A programação de jogos representa 30% é principal fonte de renda dos profissionais e 82% ganham em média R$ 1.908,00.

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