Residencial no Bigorrilho valoriza arquitetura autoral e design brasileiro

Teve início o plantão de vendas do mais novo residencial de alto padrão de Curitiba: o Edifício Dsenho, da IDEE Incorporadora. Com uma única torre de 10 andares nas esquinas da Rua Alferes Ângelo Sampaio e da Alameda Júlia da Costa, no Bigorrilho, o prédio contemporâneo nasce com o intuito de valorizar ao máximo a arquitetura autoral e o design de mobiliário brasileiro.

Para isso, foram selecionados o premiado escritório Arquea Arquitetos, que desenvolveu o projeto arquitetônico, e o renomado arquiteto e designer Leandro Garcia, que assina o projeto de interiores do empreendimento.

“O Dsenho segue a proposta da IDEE de construir projetos que agregam à arquitetura e à cultura da cidade, buscando ser atemporais e sem modismos. O propósito do Dsenho é inspirar os proprietários e moradores a desenharem sua melhor forma de viver e morar”, explica Andre Nacli, responsável pelo empreendimento.

Três plantas e 27 unidades

 Com entrega prevista para 2020, o empreendimento terá 27 unidades com três tipos de plantas: 85 m², 95 m² e 128 m², além das coberturas, com 240 m² e 213 m². A definição da planta tipo composta por três apartamentos diferentes entre si foi pensada para que haja flexibilidade na escolha.

“O apartamento de três quartos possui vista privilegiada. As plantas de dois quartos têm suas particularidades: o primeiro, oposto à esquina, com uma suíte, recebe o sol nascente. Já o segundo, com duas suítes, ocupa a outra fachada da rua, onde fizemos brises móveis para manter a privacidade e auxiliar no controle do sol poente”, explica o arquiteto Fernando Caldeira de Lacerda, da Arquea.

Autoral e contemporâneo

Buscando somar ao estilo de vida e à familiaridade conhecidas do Bigorrilho, o empreendimento traz uma arquitetura que participa da vida urbana, integrando-se ao seu entorno.

Com liberdade para criar um design de interiores que valoriza o mobiliário brasileiro moderno e contemporâneo, Leandro Garcia fez uma curadoria das peças que integrarão o hall galeria do prédio. Já constam no projeto móveis de José Zanine Caldas, Aristeu Pires, Sérgio Rodrigues, Marcelo Caruso e do próprio Leandro.

“É um projeto com linguagem contemporânea e limpa, que prioriza o essencial, sem excessos. Com isso, nós refletimos a produção arquitetônica do estúdio com uma paleta rica de materiais, além da preocupação constante com a funcionalidade e estética atemporal impressa em todos os ambientes”, frisa.

Garcia enfatiza que os interiores do Dsenho seguem o conceito do projeto arquitetônico ao evitar mudanças drásticas entre as áreas externas e internas. “Mantivemos o mesmo forro, optamos por pisos similares e iluminação indireta. Na galeria do hall, as peças são dispostas de modo a formar uma sequência de pequenas áreas de estar, interligadas por um tapete amarelo que, com seu desenho orgânico, delimita um percurso a ser percorrido pelo morador ou visitante. A iluminação indireta de luminárias de piso e sancas imprime uma atmosfera intimista ao hall, com painéis de vidro mantidos sem nenhuma obstrução visual, garantindo a iluminação natural e a vista do jardim externo”.

Relação com a cidade

Os arquitetos do Arquea também se preocuparam com a relação da construção com a cidade. “Estamos desenvolvendo o projeto com foco em todos os detalhes, proporções e acabamentos. Nosso objetivo é que o Dsenho seja um presente arquitetônico duradouro para Curitiba, evitando que fique datado ou desgastado”, destaca Lacerda.

Para tornar a arquitetura ainda mais leve, os arquitetos levaram a sala de estar com grandes panos de vidro para a quina do prédio, com direito a sacada. No centro, a área de respiro para as lavanderias são cobertas com cobogós, que também dividem os volumes do edifício. “O prédio chega de maneira delicada no chão, intercalando as partes internas e externa com diversos espaços de intervalo com gradil leve, vidro, vegetação abundante, pilares redondos”, conta.