Sua empresa aproveita ao máximo as aplicações de negócios?

Por Gabriel Prioli, Sales Engineer da Dynatrace

 

Você sabia que a técnica de monitorar a performance de aplicações existe há mais de vinte anos? Ao longo dessas duas décadas a tecnologia evoluiu, sofreu muitas mudanças e aperfeiçoamentos. Se sua empresa acompanhou essas transformações, certamente, hoje usa ferramentas modernas que ajudam a manter o ótimo funcionamento de suas aplicações. Porém, se a sua companhia ficou parada no tempo, você pode estar, ainda, utilizando técnicas ultrapassadas e que já não são mais eficientes.

Na era do consumidor Omnichannel, na qual os clientes prezam pelo imediatismo, alta qualidade e experiência de compra, monitorar o grande volume de informações e dados que o comércio eletrônico gera por meio de ferramentas desatualizadas pode acarretar prejuízos expressivos e até perdas para a concorrência. Dados do relatório Webshoppers 36 apontam que, no primeiro semestre de 2017, o número de pedidos realizados via e-commerce teve um crescimento de 3,9%, aumentando de 48,5 milhões para 50,3 milhões. Somente nos primeiros seis meses do ano passado, o comércio faturou R$ 21 bilhões.

Todas as ferramentas de monitoramento geram muitos dados, mas o que difere as tecnologias modernas das antigas é o que elas fazem com esses dados. Uma solução ultrapassada apresenta uma série de gráficos e métricas, mas a parte analítica é tarefa do ser humano. Isso era aceitável e possível quando os ambientes de TI eram mais simples, passíveis de um humano compreender os dados ali apresentados. Já nos dias de hoje, com a alta complexidade e volume de dados, as empresas precisam de insights e respostas rápidas, geradas por um APM (Application Performance Management) atualizado.

A performance das aplicações não depende somente de códigos. APMs ultrapassados monitoram apenas as aplicações, então, com o passar do tempo, é comum as empresas aderirem a outras ferramentas para monitorar os servidores, redes, experiência do usuário, entre outras coisas mais. Desse modo, a abordagem se torna fragmentada, e não holística, como deveria ser. Todo esse trabalho resulta em custos extras com software, manutenção, custos com profissionais e treinamentos. Além desses custos extras, as companhias continuam sem respostas práticas das aplicações.

As implementações, atualizações e identificação de problemas feitos pelas plataformas de sua companhia são realizadas manualmente? Se a resposta for sim, é porque sua empresa ainda utiliza uma ferramenta de monitoramento antiga. Com essas tecnologias, a maiorias das tarefas são “do-it-yourself”, logo, a maioria das companhias consegue monitorar apenas 5% de suas aplicações mais críticas com uso dessas ferramentas ineficientes. Já a terceira geração do APM, com o apoio da Inteligência Artificial (IA), fornece uma avaliação automatizada do impacto de um problema para os negócios da empresa e identifica automaticamente problemas de performance antes mesmo que os clientes sejam afetados.

Como mencionado no início do texto, as soluções de monitoramento foram criadas há mais de vinte anos, e, naquela época, ainda não existiam os conteiners. O que uma ferramenta que já deveria estar em desuso faz com esses conteiners? Instrumenta manualmente cada conteiner com o agente certo, modifica imagens, instala e configura plug-ins? Obviamente é inviável. Além de mostrar detalhadamente a saúde dos conteiners e dos programas e serviços que rodam dentro deles, o APM detecta causas-raiz de problemas, fornecendo uma melhor visibilidade de todas as camadas da aplicação de ponta a ponta.

As recentes soluções em Nuvem remetem a agilidade, inovação e ao conceito time-to-market. Isso significa que conteiners e microsserviços devem estar em execução e sincronia com um ambiente híbrido, holístico e de alta fidelidade dos dados.

Se após ler esse artigo você se der conta de que seu ambiente de TI corporativo é ultrapassado, implemente o quanto antes soluções modernas que possam consolidar as informações de maneira mais direta, completa e organizada. Assim, além de eliminar essas ferramentas que impedem o bom funcionamento do processo como um todo e diminuir o tempo gasto integrando dados e licenciando software, a empresa vai obter melhores resultados e usar menos recursos para implementar e gerenciar o ecossistema de monitoramento.