95% da população brasileira não fala inglês

De acordo com levantamento feito pela British Council, apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês – e, destes, apenas 1% apresenta algum grau de fluência. O Brasil é o 41º colocado num ranking de 70 países, ficando abaixo de outros países latino-americanos como Equador, Chile, Peru e México.

Esta deficiência em uma segunda língua, a mais difundida em todo mundo, tem prejudicado desempregados na busca de uma boa colocação, como executivos de grandes empresas que encontram imensa dificuldade de contratação de pessoas que possam representar suas empresas em congressos e eventos internacionais, por exemplo.

Para piorar o quadro, o brasileiro costuma exagerar ao qualificar seu conhecimento no idioma na hora de preencher um currículo. Um estudo do site “Vagas.com” feito com 37.389 candidatos em 12 estados mostrou que 51% informam ter inglês avançado ou fluente para escrita e leitura. Porém, destes, ficou provado, após teste de proficiência, que somente 36% podem ser considerados avançados ou fluentes.

Até mesmo os funcionários de multinacionais no Brasil não escaparam da triste estatística. A GlobalEnglish, empresa especializada em fornecer soluções corporativas para o ensino de inglês, fez uma pesquisa com 108 mil empregados de multinacionais em 76 países. Os 13 mil brasileiros que responderam ao teste tiraram nota 2,95 (em um total de 10), deixando o país em 67º lugar.

A evolução desse quadro de baixa proficiência do inglês, passa obrigatoriamente pela melhoria das condições de ensino na rede pública, onde estão 85% dos brasileiros matriculados no ensino fundamental e médio. O grande problema apontado pela pesquisa é o modelo brasileiro de ensino de inglês que é baseado apenas na leitura, quando deveria também levar em consideração as habilidades de escuta, escrita e fala.

Como resolver o problema
Ciente dos prejuízos que a falta de um segundo idioma provoca na carreira, muitos brasileiros estão correndo atrás do prejuízo e elevando o número de matrículas nas escolas especializadas.

“Participei de alguns processos seletivos de multinacionais e, em alguns casos, até levava vantagem em termos de conhecimentos técnicos e experiência na função, mas fui descartada porque não tinha o conhecimento da língua — conta Francyslaine Antunes que aos 33 anos, se viu obrigada a se matricular em um curso de inglês.

“Esporadicamente, recebemos alunos que perderam alguma oportunidade de emprego ou promoção, por não terem conhecimento em inglês” afirma Everton Sabú, que atua no segmento de educação – cursos profissionalizantes e idiomas – há 15 anos.

“Este panorama do Brasil deve-se a precariedade do ensino nas escolas, e principalmente ao fato que boa parte da população brasileira não possui os recursos necessários para investir no aprendizado de uma segunda língua. Atualmente o inglês é muito mais que um segundo idioma, é um elemento econômico, que te coloca numa posição diferenciada. Algumas empresas hoje, não escolhem mais o colaborador mais capacitado e com mais experiência, mas sim os que falam melhor em inglês” afirma Everton.

Obviamente a idade também pesa. Quanto mais jovem o aluno for, mais facilidade terá. Mas o número de pessoas que têm disponibilidade para fazer um curso de idiomas – seja por falta de tempo ou de dinheiro – ainda é pequeno. “A falta de tempo é uma das explicações, ou desculpa para a dificuldade que o brasileiro tem de aprender inglês.”, conta Sabú.

“Por este motivo, na JUMPER! nós introduzimos um método pioneiro e rotativo, onde o inglês é ensinado da mesma forma que se aprende o português: conversando, e com simulações práticas. As regras gramaticais e de ortografia são introduzidas de forma natural garantindo fluência do aluno do idioma. Pensamos também em uma forma de deixar nossos cursos mais acessíveis, fazendo parcerias com empresas para disponibilizar bolsas de estudos aos alunos da rede pública.” explica o Diretor da rede de franquia de cursos.

Everton conta também que muitos alunos das suas escolas saem preparados para qualquer desafio que envolva o domínio do inglês. “Temos alunos que foram morar no exterior, outros que estão empregados em grandes empresas, e outros foram absorvidos para o quadro de professores de inglês da JUMPER!, e tudo em no máximo dois anos.”, comemora.
Segundo os especialistas no ramo, para alcançar a fluência, o ideal é fazer um programa híbrido, com aulas ou exercícios presenciais e práticas de conversação, e complementar o aprendizado com ferramentas online. Quem quer uma promoção, um novo emprego ou fazer um curso no exterior deve se dedicar bastante. O prazo para o desenvolvimento adequado, considerando uma carga horária média entre 12 e 16 horas por mês é de dois anos de estudo.

A Rede de franquia de cursos JUMPER! conta hoje com 150 escolas em todo Brasil, e por ter parceria com o BEP – Brasil Emprego Profissão, disponibiliza bolsas de estudos de até 50% para alunos da rede pública de ensino, o que contribui para diminuir esta estatística.

“Esperamos divulgar massivamente o nosso método de ensino, popularizar nossos cursos, e ajudar ao Brasil a mudar rapidamente esta triste realidade. Quero um Brasil que fale inglês. Let´s GO?”, estimula Everton.

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