Américas registram mais de 5 mil casos de sarampo no último mês

Américas registram mais de 5 mil casos de sarampo no último mês
Crianças devem receber uma dose da vacina tríplice viral, exceto as que já foram imunizadas nos últimos 30 dias – Foto: Erasmo Salomão/Ministério da Saúde

Entre julho e agosto, a quantidade de casos de sarampo nas Américas mais que dobrou. Os dados integram o boletim da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), divulgado nesta terça-feira (21). Desde 21 de julho, foram confirmados 5.004 casos em onze países, sendo a maior parte deles na Venezuela (3.545, com 62 mortes) e no Brasil (1.237, com seis mortes).

Também foram registrados casos em Antígua e Barbuda, Argentina, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México e Peru. As onze nações haviam informado, em 20 de julho, o registro de 2.472 casos. Já na Europa, o crescimento da doença foi ainda maior, com 41 mil pessoas contaminadas nos primeiros seis meses de 2018, número maior que o total anual dos últimos 18 anos.

Ação

Com o apoio da OPAS, o governo federal já está reforçando as ações de educação e a vacinação contra o sarampo em Roraima e no Amazonas. Segundo o Ministério da Saúde, os dois estados sofrem com o surto da doença. Em todo o Brasil, crianças de 1 a 5 anos devem ser imunizadas até 31 de agosto. O objetivo é vacinar 95% das 11,2 milhões dessa faixa etária.

Para evitar que a doença siga se propagando, a organização recomenda que os estados intensifiquem não apenas a vacinação, aumentando o número de pessoas protegidas, mas também a vigilância epidemiológica, que permite a identificação rápida de casos suspeitos da doença.

Sarampo

Doença transmitida por meio de tosse, espirro, fala e contato próximo, o sarampo ainda não possui tratamento específico. O vírus provoca sintomas tais como nariz escorrendo, febre alta (acima de 38,5º), dor de cabeça, tosse conjuntivite e vermelhidão na pele (que começa atrás da orelha), e tem como complicações a cegueira, a encefalite, diarreia grave e infecções respiratórias graves.


Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)

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