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Estudantes do ensino médio precisam de mais relacionamento com o ensino superior, acredita especialista

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Em ano de vestibular, é normal que as dúvidas profissionais se intensifiquem. O receio em não alcançar bom resultado aliado ao medo de desapontar familiares dificulta a clareza na hora de escolher a profissão mais acertada. O problema maior ocorre quando, frente a situações de ansiedade e insegurança, os estudantes não procuram apoio e deixam para resolver o dilema sobre a vocação profissional depois da aprovação. De acordo com o Instituto Lobo, a taxa de evasão anual no ensino superior público e privado tem se mantido próximo a 20% nos últimos 15 anos. E um dos maiores vilões é a indecisão profissional dos estudantes.

As consequências já são conhecidas: precarização na qualidade do ensino e dificuldade para realocar recursos financeiros para investir na abertura de novas vagas. Para Ivo Carraro, psicólogo e professor do Centro Universitário Internacional Uninter, familiares e educadores precisam estar dispostos a ajudar, já que a tarefa de escolher uma profissão sem a devida orientação profissional recai em exercício de “adivinhação. “Um estudante do ensino médio não sabe o que é salário, rotina de trabalho, conteúdo específicos da profissão.

Neste período, é recomendado que estudantes procurem realizar testes de referência profissional no mínimo a cada seis meses para reafirmar suas decisões. “Sem mergulhar no universo profissional, escolher será só um chute e vai gerar frustração”, alerta. Aliado a isso, pais e educadores devem se comprometer a participar do período de escolha oferecendo recursos de apoio e evitar os julgamentos. “Fazer companhia em feiras de profissões, buscar orientação profissional, fazer testes de referência vocacional lado a lado podem ajudar a aliviar a pressão e mostra empatia”.

Programa de relacionamento para o Ensino Médio

A escolha profissional é complexa pois passa por um exercício de projeção: os estudantes tentam criar imagens futuras do que pode acontecer caso decidam por determinado caminho. Além do desejo de realização profissional, explica Carraro, os estudantes vivem também a pressão de saber se vão conseguir se tornar adultos competentes financeiramente. “Eles sabem que passamos por um momento de reestruturação econômica no país. São jovens que viram seus pais ascender socialmente no passado e veem o mercado se fechando para eles no futuro”, pontua.

Para ajudar no combate à evasão no ensino superior, o Grupo Uninter desenvolveu um programa de relacionamento para estudantes do ensino médio. A intenção é oferecer recursos acessíveis que podem ajudar estudantes de todo o país no processo de escolha. Lançado em maio deste ano, mais de 5 mil alunos do Paraná já tiveram acesso; a expectativa é alcançar 50 mil alunos até o final do ano, período de realização de vestibular.

Um dos recursos oferecidos no programa é o site Link no Futuro. Lá, estudantes são convidados a um exercício de autoconhecimento por meio de perguntas e respostas que utilizam técnicas de mensuração da escala de maturidade emocional. O teste, que leva entre 20 a 30 minutos para ser respondido, pode ajudar os estudantes a entenderem melhor suas preferências. “Ao fim, o respondente tem acesso a informações sobre as áreas de interesse e opções de cursos que podem ir ao encontro das aspirações detectadas ao longo do teste”, explica Joselmo Rezende, gestor do projeto.

Para mais informações, acesse linknofuturo.com.br ou entre em contato pelo 0800 702 0500.

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