Peixinho Dourado tem nova fachada interativa e inovações pedagógicas

Ao completar 38 anos, o Peixinho Dourado Berçário e Educação Infantil, instalado no Alto da XV em Curitiba, expõe em sua nova fachada um pouco da inovação que tem acontecido lá dentro. Pais de ex-alunos, os arquitetos Priscilla e Ricardo Ferretti Ruggeri criaram um projeto inovador que estampa na frente da escola seus valores: ludicidade, criatividade, segurança, carinho, alegria e afetividade. Entre troncos  inclinados e cores fortes, ampliações dos desenhos das crianças em banners trazem um visual lúdico e contemporâneo.

O conceito vai além da estética e tem relação com a educação por meio de desafios que a escola vem implementado em diferentes projetos. Para as crianças, é sinônimo de um tempo agradável nas aulas. Para os pais e professores, a certeza de estar oferecendo afeto, desenvolvimento da autonomia, criatividade e aprendizagem em doses generosas todos os dias.

Nesses 38 anos de história, o Peixinho Dourado estuda e aplica o sociointeracionismo com crianças de 4 meses a 6 anos. Com inspiração no sistema escolar da cidade italiana de Reggio Emilia, considerada a melhor educação infantil do mundo, o Peixinho Dourado cria sua pedagogia observando as crianças, e ajustando sempre as intenções educacionais às necessidades de cada família.

Tudo isso é fruto de muita pesquisa, como a realizada nessas férias em viagem organizada para as professoras do Peixinho conhecerem o método-modelo da escola Villare, em São Caetano (SP).

Práticas profissionais

Entre diferentes práticas, como os projetos por interesse das crianças, aulas de cultura, educação nutricional e aulas diárias de inglês, uma das vivências que ajuda muito no aprimoramento é a psicomotricidade relacional, por meio da qual uma profissional especializada atende as turmas todas as semanas.

Nessas aulas, as crianças brincam livremente com materiais propostos, sem direcionamento da professora, enquanto esta observa questões relacionadas ao corpo, mente e relações entre eles. Ao identificar oportunidades, ela age pontualmente para aprimorar os relacionamentos, com o objetivo de que as crianças aprendam a se posicionar mais, dizer o que estão sentindo e lidar com os conflitos – algo que muitas vezes falta até para nós, adultos!

“Já tivemos diferentes casos de evolução em que crianças agressivas aprenderam a trabalhar a agressividade de outra forma, e crianças que não sabiam se posicionar conseguiram amadurecer esse aspecto”, conta a coordenadora pedagógica do Peixinho Dourado, Marianna Canova. “Um caso marcante foi o de V., uma criança que possuía grande dificuldade em estabelecer vínculo com outras crianças. Sempre brincava sozinho e não se envolvia com o grupo. Após algumas seções, estabeleceu um grande vínculo com a professora, o que o trouxe à brincadeira com o grupo e posteriormente passou a buscar mais as crianças, de forma construtiva.”

Brincar com “não brinquedos”

Outro projeto que tem surtido muitos resultados na escola Peixinho Dourado é o Brincar Heurístico. O nome parece difícil, mas vem da conhecida palavra “eureca”, que significa “descobrir”. Ao utilizar elementos que não são brinquedos na sala, organizados numa estética interessante, as professoras convidam os bebês e crianças a inventar sua própria brincadeira, o que muitas vezes falta num mundo de tantas caixinhas e rótulos.

Essa foi a experiência de Angélica Lopes Lewin, cuja filha, Cecília, de 5 anos, está no Infantil 4 do Peixinho Dourado. “Um dia eu estava me arrumando e não coloquei o papel na mesinha dela de desenho, como sempre faço. De repente, ela veio com um avião feito de lápis e elásticos de cabelo, toda feliz”, relembra Angélica. Mas Cecília corrige: “Não era avião, era um foguete!” A criatividade não tem limite quando deixamos de ofertar apenas o óbvio aos pequenos.

Entre outros projetos do Peixinho Dourado, destacam-se ainda os Territórios, em que ilhas de diferentes espaços criativos são espalhadas pelo pátio da escola, biblioteca e ginásio, para que a criança escolha aquilo em que deseja brincar. Cada local reúne materiais de um tipo diferente: cabeleireiro, tecidos, sons, construção, trânsito, dinossauros, fubá, mesa de luz… Nessas horas, não se ouve uma discussão, uma disputa: todas as crianças estão atentas, descobrindo o que fazer com a novidade. Aquelas que participam pela primeira vez, por vezes pedem a condução de uma professora: não estão acostumadas a ter autonomia! Daí a importância de ofertar momentos especiais de “aprendizado brincante”. Em meio ao exercício da escolha, as crianças desenvolvem autonomia e ampliam o cabedal de experiências, tão importante para o aprendizado futuro.

Autonomia x limite

Um dos pontos que costumam gerar dúvida entre os pais é se crianças tão pequenas podem ter tanta autonomia. Aqui é preciso diferenciar autonomia e limite. Crianças pequenas precisam de limite para saber o que podem e não podem fazer, mas esse limite não deve podar a capacidade delas, chegando ao ponto de não conseguirem fazer nada sozinhas. “Nossa sociedade precisa de pessoas críticas, pensantes e eficientes e essa mudança deve começar na infância.”

Uniforme-fantasia

A escola Peixinho Dourado abre as portas ao futuro não apenas com a estética renovada, mas atenta às necessidades de cada criança. Pensando em como cada uma é um universo é que foi a primeira escola infantil a ofertar vários formatos e cores de uniforme, para ampliar a oportunidade de escolha da criança em como vir à escola. O respeito à individualidade de cada um é fundamental!

Peixinho Dourado Berçário e Educação Infantil

Rua Fernando Amaro, 622, Alto da XV.

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