HOME Vida e Saúde Campanha de doação de órgãos na Arena da Baixada

Campanha de doação de órgãos na Arena da Baixada

Campanha de doação de órgãos na Arena da BaixadaA partida entre Atlético Paranaense e Paraná Clube que acontece no domingo (23) na Arena da Baixada terá um sentido a mais. Jogadores do Atlético e pacientes transplantados do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) estarão engajados em uma causa: a importância da doação de órgãos.

Antes da bola rolar na Arena da Baixada, o objetivo é convidar também os torcedores para se juntarem a causa. Os jogadores do Atlético e 11 pacientes transplantados de fígado vão entrar em campo juntos vestindo a camisa com as mensagens “Doe órgãos” e “Uma doação salvou minha vida”. Na abertura dos portões do estádio os torcedores também vão receber materiais educativos e serão convidados para participarem de uma atividade durante o intervalo envolvendo a tela de transmissão do estádio.

A ação de conscientização é uma parceria entre o Clube Atlético Paranaense e o Hospital Nossa Senhora das Graças com apoio da Central de Transplantes do Paraná. O objetivo é mudar o cenário da fila de espera por um órgão – somente no Paraná mais de 2 mil pacientes aguardam por um doador.

De acordo com o cirurgião geral e chefe do serviço de transplante hepático do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Eduardo Ramos, o número baixo de doadores é fruto da falta de informação da população. “Quando há um paciente com morte cerebral na UTI, muitas vezes os familiares não fazem a doação dos órgãos por acreditarem que possa ter chance de recuperação, por questões religiosas, preconceito ou incerteza sobre a aprovação do paciente”, conta. O especialista explica que quando acontece a morte cerebral, o paciente não tem chance de recuperação. “Informação como esta é importante, por isso a comunidade deve ter conhecimento sobre a doação de órgãos. Se a família sabe da vontade do paciente aceitará a doação”, esclarece.

 

Critérios para doação

Os critérios para ser doador são não apresentar doença maligna ou infecção generalizada e não ter doença transmissível. Para que o procedimento seja realizado, doador e receptor devem ter o mesmo tipo sanguíneo e o tamanho do órgão deve ser compatível. O transplante pode ser realizado com doador falecido – paciente com morte encefálica, geralmente depois de traumatismo craniano ou derrame cerebral (AVC), ou doador vivo – p essoa em boas condições de saúde e que concorde com a doação. Podem ser doadores em vida os: pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos, o cônjuge e ainda, os não parentes com autorização judicial.

imprensa@hnsg.org.br

Sair da versão mobile