Dia do Idoso: cuidados com o diabetes refletem na saúde do coração

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que o número de idosos chegará a 41,5 milhões em 20302, representando 18% da população brasileira3. O aumento da população idosa no país também faz crescer as preocupações relacionadas aos cuidados com a saúde, especialmente para doenças crônicas como o diabetes. Segundo a Federação Internacional do Diabetes (IDF, na sigla em inglês), até 31,7% dos casos de doenças cardiovasculares atingem pacientes com diabetes entre 51 e 69 anos de idade4. Por isso, no Dia do Idoso, comemorado em 1 de outubro, lembramos a importância dos cuidados com o diabetes e o coração.

Pensando no crescimento da população acima de 60 anos, o Ministério da Saúde lançou em 2017 a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Saudável, que visa orientar os profissionais de saúde no atendimento à essa população5. Um dos objetivos desse plano é evitar o avanço das doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão5.

Considerado uma epidemia global pela Organização Mundial de Saúde (OMS)6, o diabetes tipo 2 atinge cerca de 425 milhões de pessoas no mundo, sendo 14 milhões somente no Brasil7,8. Entre a população idosa, o diabetes está presente em 25,1% das pessoas entre 60 e 69 anos, e em 26,9%, a partir dos 70 anos5. Além disso, idosos com diabetes tipo 2 tem o risco de morte em decorrência de doenças cardiovasculares aumentado de 3 a 4 vezes9.

Apesar de ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue, cerca de 50% dos pacientes não sabem que são diabéticos7. O endocrinologista Saulo Cavalcanti explica que o desconhecimento sobre a doença, e suas consequências, é preocupante. “As pessoas comumente associam o diabetes com complicações como amputação, disfunção erétil e perda de visão, mas desconhecem a relação com as doenças cardiovasculares, que são responsáveis por até 80% das mortes dos pacientes diabéticos10“, explica o especialista.

Apesar de alarmante, o cenário pode ser amenizado ou melhorado com prevenção, diagnóstico e tratamentos corretos. “Atualmente, já existem opções terapêuticas para o tratamento do diabetes tipo 2 capazes de reduzir comprovadamente em até 38% a mortalidade cardiovascular11,12,13“, afirma o Dr. Saulo.

Pensando nisso, a Boehringer Ingelheim se aliou a ONGs, sociedades médicas e laboratórios na campanha “Para Sobreviver”, que tem como objetivo alertar a população para a importância dos cuidados com o coração no paciente idoso com diabetes tipo 2. Para saber mais sobre a campanha acessewww.movimentoparasobreviver.com.br.

Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil.

Para saber mais sobre a Lilly, acessewww.lilly.com.br.

Referências

1. The Emerging Risk Factors Collaboration: Association of Cardiometabolic Multimorbidity With Mortality. JAMA. 2015;314(1):52-60.

2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Projeção da população por sexo e idade. Acesso em setembro de 2018. Disponível em:http://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_tab.shtm

3. Ministério da Saúde. Estratégia para promoção do envelhecimento saudável. 2017. Acesso em setembro de 2018. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/PDF/2017/novembro/06/06-11-2017-Saude-do-Idoso.pdf

4. IDF diabetes atlas – 8th edition. 2017. Acesso em setembro de 2018. Disponível em: http://diabetesatlas.org/IDF_Diabetes_Atlas_8e_interactive_EN/

5. Ministério da Saúde. Estratégia para promoção do envelhecimento saudável. 2017. Acesso em setembro de 2018. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/PDF/2017/novembro/06/06-11-2017-Saude-do-Idoso.pdf

6. Global Report on Diabetes. World Health Organization. Acesso em 25 de junho de 2018. Disponível em http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/204871/9789241565257_eng.pdf;jsessionid=52925A10DA3D0024FD7E0208586149AC?sequence=1

7. International Diabetes Foundation. Acesso em abril de 2018. Disponível emhttp://www.diabetesatlas.org/.

8. Sociedade Brasileira de Diabetes. Acesso em abril de 2018. Disponível em http://www.diabetes.org.br/publico/.

9. The IDF Diabetes Atlas, 8th Edition – www.diabetesatlas.org.

10. Nwaneri C, Cooper H, Bowen-Jones D.Mortality in type 2 diabetes mellitus: magnitude of the evidence from a systematic review and meta-analysis. Br J Diabetes Vasc Dis. 2013;13(4):192-207

11. Rossello X, Yellon DM. A new era in the management of type 2 diabetes: is cardioprotection at long last a reality? Int J Cardiol. 2016; 228:198-200. doi: 10.1016/j.ijcard.2016.11.246. [Epub ahead of print]. – cardioproteção

12. Liakos, A., Bekiari, E. & Tsapas, A. Sodium-Glucose Cotransporter 2 Inhibition and Cardiovascular Risk. Curr Cardiovasc Risk Rep. 2016; 10: 22. doi:10.1007/s12170-016-0503-8 – cardioproteção

13. Zinman B., et al. Empagliflozin, Cardiovascular Outcomes, and Mortality in Type 2 Diabetes. N Engl J Med; 2015 10.1056.

mbraz@webershandwick.com