Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, o mais frequente entre os homens da cidade de São Paulo

O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata é lembrado no próximo sábado, 17 de novembro, com o objetivo de conscientizar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce para o segundo câncer mais comum entre os homens no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). A estimativa do instituto é de 68.220 novos casos em 2018.

Na cidade de São Paulo, o câncer de próstata é o mais frequente, seguido do intestinal. Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, as estimativas de novos casos para 2018 em homens da capital são de 4.230 de câncer de próstata e 2.040 de câncer de intestino. A taxa de incidência da doença na capital é de 61,71 casos por 100 mil habitantes, e mortalidade de 12,3 por 100 mil habitantes em 2018.

Segundo Tiago Kenji, oncologista do Hospital Santa Paula, todos os homens acima de 40 anos devem procurar um médico urologista e fazer o exame preventivo anualmente. De maneira geral, os principais sintomas são presença de sangue na urina, necessidade frequente de urinar – principalmente à noite, e dor associada à queimação ao urinar.

“A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. O aumento da expectativa de vida está completamente relacionado ao crescimento do número de casos ao longo dos anos. Por essa razão, recomenda-se uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal. Além disso, é importante cultivar hábitos saudáveis como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, diminuir o consumo de álcool e não fumar”.

O diagnóstico é por meio do exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue. Para confirmação, é indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Quando necessário, é feita a biópsia prostática transretal.

Humanização e acolhimento no tratamento 

Existe hoje uma gama muito variada de tratamentos, de acordo com o estágio do tumor. Os mais frequentes são a hormonioterapia, quimioterapia, cirurgia e radioterapia.

O corpo clínico do Hospital Santa Paula é formado por oncologistas clínicos, onco-hematologistas, radioterapeutas, especialistas em saúde bucal e cirurgiões oncológicos – todos dedicados ao planejamento do tratamento aos diversos tipos de câncer. Os pacientes contam ainda com enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e esteticistas durante todo o período de tratamento.

Em 2013, o hospital passou a contar com um edifício exclusivo para esta especialidade. Em parceria com o Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, inaugurou o Instituto de Oncologia Santa Paula (IOSP), espaço dedicado ao tratamento de pacientes oncológicos. A parceria já realizou aproximadamente 20 mil tratamentos de quimioterapia e 75 mil consultas.

Com o objetivo de oferecer um serviço de interação entre pacientes oncológicos como uma extensão ao tratamento feito no hospital, a gerente de marketing Paula Gallo, do Hospital Santa Paula, participou de muitas reuniões com médicos e pacientes para entender suas necessidades.

“Notei que os pacientes têm uma interação muito forte. Os que estão em tratamento há mais tempo sempre procuram dar força para os recém-diagnosticados. Trata-se de uma característica comum entre eles, esta troca constante e os laços de amizade que se formam na espera do consultório, na quimioterapia e na radioterapia. Isso também é muito comum entre os familiares e acompanhantes”, explica Paula.

Pensando nisso, o Hospital Santa Paula implementou alguns programas de apoio ao paciente. São eles:

Coneccte (http://www.coneccte.com.br): rede social para pacientes com câncer e seus familiares. Lançada em 2014, tem como objetivo promover a troca de experiências entre pacientes oncológicos e familiares – independente de serem pacientes do hospital. O Coneccte conta ainda com um suporte de informações sobre câncer como o Blog dos Médicos e o Blog do IOSP com conteúdo especializado para informar e esclarecer as dúvidas dos participantes. Em agosto de 2018, o número de usuários é de 4.040 pessoas. 

Cuidados Paliativos: o Santa Paula conta com uma Equipe de Controle de Sintomas e Cuidados Paliativos (ECSCP) que tem como objetivo aumentar a qualidade de vida da paciente por meio do alívio do sofrimento imposto pela doença, manejo de dor e acolhimento da paciente. O programa teve início em fevereiro deste ano e já atendeu cerca de 200 pessoas, 60% oncológicos e 40% de múltiplas comorbidades.   

Sino: para marcar o fim do tratamento oncológico, o hospital disponibiliza em suas instalações um sino dourado onde cada paciente que conclui o tratamento é convidado a batê-lo por três vezes para fazer o som ecoar pelo prédio. A ação foi inspirada no hospital MD Anderson Câncer Center, da Universidade do Texas, nos EUA, e reforça a proposta de atendimento humanizado aos pacientes e acompanhantes.

Referências:

Secretaria Municipal da Saúde:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/noticias/?p=267297

 INCA

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata

Para mais informações acesse: www.santapaula.com.br

gabrielle.dowalite@comuniquese1.com.br