Home Office une qualidade de vida e produtividade

Profissionais relatam melhorias e apontam os benefícios para a saúde, convívio em família e bem-estar geral

A DB1 Global Software, multinacional de tecnologia sediada em Maringá – PR, formalizou em maio deste ano sua política de home office – já praticada pela empresa desde 2016 – como forma de retenção e atração de talentos da área de TI que por algum motivo não podem trabalhar pessoalmente em sua sede em Maringá.

O trabalho no modelo de home office concilia maior produtividade e melhor gestão do tempo pelo colaborador, além de melhora significativa na qualidade de vida.  A atenção ao colaborador remoto atrai novos talentos, como no caso de Erico Costa, 34, um recém-contratado da DB1. Erico morava em Campo Grande-MS com a família e precisou se mudar para Aquidauana-MS, já que a esposa dele foi aprovada em um concurso na cidade. Com a mudança, ele deixou o emprego anterior que não oferecia a modalidade home-office e entrou na DB1 por esse motivo. Com a nova rotina da família é o Érico que fica mais responsável no dia a dia pelos cuidados com a filha, aumentando os laços afetivos enquanto busca realização profissional. “O fato de trabalhar no modelo home office me possibilitou o que mais almejava nesta fase da minha vida: continuar na carreira e dar atenção à minha família. Como desenvolvedor, sinto-me também mais disposto e criativo para lidar com minhas tarefas, estando junto às minhas meninas”.

Jessica Gracino, 29, é colaboradora da DB1 há aproximadamente cinco anos. Ela mora em Mandaguari, cidade vizinha a Maringá, sede da empresa. Há um ano e meio teve uma filha e apesar da dificuldade em conciliar a maternidade com o trabalho, continuou nessa rotina após a licença-maternidade. Tudo ficou mais simples quando surgiu a possibilidade de alterar seu modelo de trabalho para home-office. “Antes da maternidade, não me incomodava a rotina de enfrentar aproximadamente 60km diariamente (30 para ir e 30 para voltar), acordar às 05:40 e chegar na empresa 07:50. Na volta, eu chegava em Mandaguari às 18:45. Mas quando a Maria Isabela, minha filha, estava com cinco meses, eu voltei a trabalhar e tudo ficou mais complicado. Meu marido e minha mãe também precisavam estar acordados muito cedo. Nos dias de frio, chuva doía meu coração de ter que tirar a bebê do berço tão cedo, mas era a única alternativa para que eu conseguisse continuar trabalhando. Quando a DB1 me deu essa oportunidade de trabalhar home office, impactou não somente na minha vida, mas na vida da minha família. Foi o melhor presente que a DB1 pôde me dar. Exerço minha função de analista de teste tão bem quanto antes (pelo menos é esse o feedback que eu tenho da empresa) e também consigo ajudar a empresa fora do horário, o que antes era impossível”.

Conciliar trabalho e maternidade também foi o desafio de Beatriz Makiyama Celestino, de 31 anos. Ela chegou a pensar em abandonar o trabalho e tudo o que investiu para alcançar o nível profissional em que se encontra, quando tornou-se mãe. Após a licença maternidade, ficar longe da filha, principalmente pela questão da amamentação, deixou a analista de testes preocupada. Neste momento crítico, a DB1 sugeriu a modalidade Home Office. “Optei pelo Home Office por dois motivos: pela minha filha e para não abandonar a minha vida profissional. Voltei para uma equipe com a qual já havia trabalhado, facilitando a minha readaptação. Contratei uma babá, transformei um dos quartos em escritório, aprendi a ter disciplina e criar uma rotina com a Letícia. Ela já compreende que, quando a porta do escritório está fechada, basta ela bater para me chamar, sem precisar chorar. Quando abro, ela me dá um sorriso (tão lindo que me preenche), e ficamos juntos uns 5 minutos, no máximo, até ela voltar a brincar com a babá. A principal importância do Home Office, no meu caso, é o sentimento de realização em ser mãe e estar próxima da Letícia, sem abrir mão do trabalho. Já houve situações atípicas em que tive que trabalhar até aproximadamente 23h todos os dias durante uma semana, inclusive no sábado e domingo, por conta de uma entrega importante para o cliente. Mas posso contar também com a ajuda do meu marido e, apesar da correria, o resultado é sempre gratificante”, finaliza.

A colaboradora Monique Trevisan, 31, foi contratada em modelo home-office, pois morava em São Paulo. Ela trabalha com desenvolvimento para IOS da Apple, uma tecnologia difícil a que poucas pessoas se dedicam fora dos grandes centros. A modalidade home office da DB1 permitiu a contratação de uma profissional especializada, com um perfil que dificilmente se encontra em Maringá, mesmo sendo um dos principais ecossistemas de TI do país. “O começo é mais complicado, pois precisamos associar o fato de que estar em casa não significa estar de folga. Em julho, quando percebi que estava bem adaptada ao novo estilo de trabalho e super feliz com a escolha que tinha feito, comecei a pensar na ideia de me mudar para Presidente Prudente, onde meus pais moram. Hoje já estou morando em Prudente e minha qualidade de vida aumentou pois, além de melhorar meus hábitos, estou perto da minha família e mais perto da sede da DB1 de Prudente e de Maringá. Sempre tenho contato com o pessoal do meu time pelo Teams ou Skype e é como se estivéssemos na mesma sala. O apoio de todo o pessoal da DB1 me ajudou muito nessa transição e deixou tudo muito mais tranquilo. Espero conseguir retribuir tudo o que fizeram por mim”, explica Monique.

Regis Ranniere tem 32 anos. Mudou de São Paulo para Maringá em busca de uma melhor qualidade de vida para ele e a família há 4 anos, quando ingressou na DB1 em sistema home office. Encarou a adaptação como um desafio pessoal, além de profissional. “Sair do ambiente interno de uma empresa para um ambiente que é responsabilidade sua controlar é difícil de administrar. Muita gente confunde o conforto de trabalhar mais à vontade com trabalhar de pijama e as coisas não funcionam assim. É importante sua cabeça entender que mesmo que seja sua casa, ali é seu local de trabalho. Quando você vai para o escritório, ‘gatilhos’ naturais como tomar o ônibus, trânsito, etc. fazem sua cabeça entender que está indo trabalhar. Quando você está em home office esses gatilhos naturais não existem, então você tem que criar o seu. Nos primeiros dias me forcei a tomar banho e tomar café da manhã sempre no mesmo horário. Com o passar do tempo, essa rotina ajudou minha cabeça a entender que era hora do trabalho e tudo ficou mais natural. Quanto a horários, nunca ‘estico um pouco mais’ ou ‘deixa que amanhã compenso’… Um dia de trabalho é o combinado com o projeto, se o combinado são 8 horas então trabalho 8 horas. Trabalhar como home office é um desafio que todos os profissionais deveriam tentar em algum momento de suas carreiras, pois o ganho de aprendizado é extremamente importante para formar profissionais melhores, que conseguem controlar seus horários, melhorar a qualidade de entrega e ter uma rotina de vida mais controlada para si e para família”.

O desenvolvedor de softwares Rafael Chaves tem 35 anos. Há cinco saiu de Araçatuba-SP e mudou com a família para Maringá-PR. Em novembro de 2013 a possiblidade de trabalho remoto ainda era uma realidade distante. Assim que o “projeto-piloto” de home office foi lançado, ele se candidatou e conseguiu entrar no início de setembro de 2017. Trabalhar num ambiente mais tranquilo, aproveitar melhor o tempo de deslocamento casa – trabalho e a possibilidade de voltar para Araçatuba e continuar trabalhando com a DB1 eram os principais motivos. Mas trabalhar em casa ajudou também a melhorar a saúde. Um problema no joelho agravou a questão de sobrepeso do desenvolvedor e em abril de 2018 ele resolveu iniciar uma reeducação alimentar com dieta programada de três em três horas. Por estar trabalhando de casa imaginou que isso seria prejudicial, já que teria fácil acesso a todos os tipos de alimento, mas com foco e força de vontade conseguiu aproveitar o tempo de deslocamento de casa para o trabalho para preparar a alimentação correta e ainda aliar o habito de caminhadas na rotina. Sucesso!! Tanto que em maio de 2018, quando a DB1 lançou oficialmente o programa “DB1 at home office”, os colaboradores que trabalham em casa ganharam o kit home office que inclui uma camiseta. Ele pensou: “Não vai servir. E realmente não serviu, mas também falei para a Natália Kawatoko, do setor de Gestão de Pessoas da empresa, que ela não se preocupasse em trocar o tamanho, pois eu estava fazendo uma reeducação alimentar e a camiseta iria servir. Em agosto de 2018 informei à Natália que já estava conseguindo usar a camiseta”. Com 34 dos 150kg iniciais eliminados e com a realização de atividades físicas, a disposição aumentou, influenciando positivamente até na produtividade. No final deste ano ele e a família devem retornar para Araçatuba e o Rafael vai continuar trabalhando com a DB1.

O home office também é uma das ações que mantém acesa a chama do tema “Seja Luz”, uma iniciativa interna que estimula que todos na organização persigam o sonho de impactar positivamente e transformar o futuro de empresas e pessoas. E pessoas felizes, trabalham melhor, rendem mais e colaboram também no crescimento da empresa e dos negócios dos clientes.

A política de Home Office da BD1 vai desde orientações ao colaborador – incluindo as responsabilidades frente a empresa, cumprimento de metas e segurança de dados – até iniciativas que aproximem o colaborador remoto da cultura e do ambiente da empresa. Incentivar essa conciliação é papel da empresa que quer abraçar os talentos e crescer com eles, como visa a DB1 Global Software.

Histórias como essas fazem com que a empresa tenha certeza de que está no caminho certo, como afirma Natalia Kawatoko, gerente de gestão de pessoas da DB1. “Acredito que o modelo home-office acaba trazendo benefícios mútuos entre a empresa e o colaborador. É um ganha-ganha importante que, para nós, tem ficado bem evidente. Aumentamos a possibilidade de ter colaboradores mais qualificados e satisfeitos, enquanto eles podem trabalhar em uma empresa em que eles realmente veem sentido, mais alinhadas com seus propósitos e necessidades não somente profissionais, mas também pessoais”.