CRCSC apresenta painel sobre Holding e Sucessão

O presidente do CRCSC, Marcello Seemann (centro), ladeado pelos especialistas Oscar Falk, Renato Avila, Fernando Tellini e Caio Melo

Na quinta-feira (14), o auditório do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) foi palco do Painel “Holding em relação à Sucessão, Tributos, ITCMD, Riscos Tributários, CARF, noções e práticas contábeis”, com os especialistas Oscar Falk, Renato Avila, Fernando Tellini e Caio Melo. Ao todo, cerca de 50 pessoas participaram presencialmente do evento, cuja inscrição foi um kit de higiene (sabonete, shampoo, desodorante, creme dental), que será doado pelo CRCSC para entidades assistenciais.

Assim como outros eventos do Conselho, o painel foi transmitido via Youtube para que outros profissionais e interessados no tema pudessem acompanhar. Para o presidente do CRCSC, Marcello Alexandre Seemann, a iniciativa garante mais acesso aos profissionais da Contabilidade do Estado. “Por meio deste canal, nós conseguimos ampliar a nossa atuação e aproximar os profissionais de outras cidades para a Casa do Contador”, avaliou.

Ao longo do Painel, os palestrantes abriram espaço para perguntas e esclarecimentos de dúvidas dos presentes e dos internautas que acompanharam a transmissão ao vivo.

Veja o Painel aqui: www.youtube.com/eventoscrcsc.

O ex-secretário da Fazenda do Estado e advogado especializado em Auditoria de Empresas, Oscar Falk, agradeceu a oportunidade de compartilhar conhecimentos com os colegas. “É uma oportunidade de falar sobre um tema amplo e complexo, que envolve diversos conceitos jurídicos e contábeis. A parceria com o Conselho para fomentar cursos e treinamentos neste segmento estreita a relação entre profissionais e o especialistas no assunto”, avalia.

O primeiro tema do painel serviu para explicar detalhes sobre o conceito de Holding. Segundo o advogado e professor especialista em Direito Empresarial e Governança Corporativa, Renato Avila, ainda é preciso esclarecer o significado de Holding e o que ele  representa. “Envolve diversos outros conceitos, como governança corporativa, empresas familiares, sucessão, herança, formas de comando entre outras questões. Sucessão não é a simples passagem de bastão. Esta é uma definição equivocada e ultrapassada. Uma holding bem planejada é a forma para que as empresas familiares continuem donas de seu próprio negócio com segurança, harmonia e durabilidade e, consequentemente, se preservem de conflitos futuros.”, explicou.

Em seguida, o advogado tributarista Fernando Telini apresentou detalhes sobre as características e especificações do Imposto sobre Transição “Causa Mortis” e Doação (ITCMD). “A lei do ITCMD não é muito extensa, mas existem detalhes que precisam ser explicitados ponto a ponto para que não haja prejuízo dos envolvidos”, disse.

Por fim, consultor tributário Caio Melo explicou as diferenças de nomenclaturas de holdings e as especificidades de cada uma. “Uma empresa familiar para crescer e se manter no mercado precisa ter um suporte integrado de bons profissionais jurídicos e contábeis, que devem estar bem alinhados”. Ele também afirmou que para fazer a mudança para uma holding é preciso cautela e planejamento a longo prazo. “A empresa precisa saber qual é o seu propósito antes de definir qual tipo de holding escolheu para o seu negócio. Para cada escolha, existem perdas e ganhos empresariais e familiares que precisam ser bem avaliadas”, finaliza.

Para a empresária Joyce Koerich da Silveira, os palestrantes foram excelentes nas suas colocações, esclareceram dúvidas e trouxeram muitas orientações. “Para nós empresários, é fundamental buscar apoio profissional e qualificado para planejar o futuro dos negócios familiares”, analisou.

Confira as fotos do evento aqui.