ASCO 2019: Maior evento do Oncologia do mundo lança luz sobre novo tratamento para câncer Pâncreas

O câncer de pâncreas decorrente de mutação nos genes BRCA 1 e 2 ganhou uma nova abordagem terapêutica. O estudo POLO, apresentado na sessão plenária do Encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), que acontece até 4/6 em Chicago (EUA), apontou que um quinto (22%) dos pacientes que receberam o tratamento com olaparibe – medicação que atua na reparação do DNA –  já tinham superado os dois anos de sobrevivência à doença sem progressão.

A pesquisa mostrou ainda que entre os pacientes que receberam a medicação, a doença ficou controlada por quase o dobro do tempo em comparação com os pacientes que receberam o placebo: 7,4 versus 3,8 meses

Para Elge Werneck, oncologista do Grupo Oncoclínicas em Curitiba, a descoberta representa um grande avanço para pacientes com tumores metastáticos de pâncreas que possuem esse tipo mutação genética hereditária – a mesma responsável por alguns tipos de câncer de mama, ovário e próstata.

“Pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas é considerado um dos mais graves e apresenta alta taxa de mortalidade. Dentro deste cenário, estima-se que  algo em torno de 7% dos pacientes possuem genes BRCA mutados. Essa nova perspectiva de tratamento é animadora e promove uma mudança no cenário metastático”, explica o médico. “Infelizmente a estratégia não se aplica a todos os pacientes; a mutação é fundamental para que os mesmos sejam beneficiados com essa nova opção”, explica o médico.

Entenda o tumor

O pâncreas é uma glândula que se localiza entre o estômago e a coluna vertebral, considerado um dos órgãos mais importantes do nosso organismo. Conhecê-lo a fundo e entender melhor os sintomas de mau funcionamento é essencial para o diagnóstico precoce de doenças, inclusive o câncer.

Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.

O principal problema de detectar a neoplasia é que, na maioria das vezes, costuma apresentar sintomas que podem ser confundidos com problemas do dia a dia, dificultando assim o diagnóstico precoce. Além disso, apresenta maior incidência a partir dos 60 anos.

Sobre o IHOC

O Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC), fundado em 2000, é um centro de tratamento médico multidisciplinar, com foco no tratamento de pacientes com tumores e doenças hematológicas??? SOMENTE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS?????A estrutura é preparada para procedimentos de alta complexidade. Desde o início de 2017, se uniu ao Grupo Oncoclínicas. Mais informações sobre o instituto podem ser conferidas no site www.ihoc.com.br.

Sobre o Grupo Oncoclínicas

Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 60 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o conforto do paciente.

Seu corpo clínico é composto por mais de 450 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes. O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA.

Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com