Estudante brasileira de 16 anos fica entre os 4% de alunos com as melhores notas no “Enem americano”

Estudante brasileira de 16 anos fica entre os 4% de alunos com as melhores notas no "Enem americano"
Maria Eduarda Mochinski conquistou pontuação 1.460 de 1.600 na prova 
créditos: arquivo pessoal 

Um resultado de 91% de aproveitamento no SAT (Scholastic Assessment Test) não era o que Maria Eduarda Mochinski, de 16 anos, esperava quando resolveu fazer pela primeira vez o teste necessário para ingresso nas universidades americanas. A aluna do segundo ano do Ensino Médio no Colégio Positivo Internacional, em Curitiba (PR), conquistou pontuação 1.460 de 1.600 na prova – que é vista como o Enem americano. Com esse resultado, Maria Eduarda poderia ser aceita, por exemplo, em universidades como a Boston CollegeUniversity of MichiganUniversity of California ou Johns Hopkins University, que têm notas de corte iguais ou inferiores a esse número.

“Fiquei muito feliz com o resultado. Nos simulados que o colégio aplica, minha maior nota foi 1.460, então esperava uma nota boa, mas não sabia que conseguiria uma nota tão alta no teste oficial”, revela Maria Eduarda. Ela ainda não sabe qual curso pretende fazer, mas conta que prefere as disciplinas da área de exatas – gosto comprovado pela pontuação de 770 do total de 800 na sessão de matemática da prova. Segundo estatísticas da plataforma PrepScholar, entre os 1,67 milhão de candidatos que realizaram o SAT, apenas 4% conquistaram nota igual ou superior a de Maria Eduarda.

Quanto à preparação para chegar a esse resultado, Maria Eduarda conta que o preparatório oferecido pelo Positivo Internacional foi parte fundamental de seus estudos, além de se dedicar também em casa, com materiais sugeridos pelos professores. E sobre ir para o exterior, Maria Eduarda diz que a prioridade entre ir e ficar depende principalmente entre conseguir uma bolsa em uma universidade boa, mas que não tem problemas com a distância: “seria um pouco triste deixar meus amigos, mas tenho facilidade para fazer novas amizades”.

A mãe de Maria Eduarda, Viviane Fernández Dall Negro, conta que sua filha estuda no Colégio Positivo desde a Educação Infantil, e que está no Positivo Internacional desde que o colégio foi criado, em 2013. “Estudar fora é uma opção, mas não descartamos escolher boas universidades aqui no Brasil. Primeiro, ela precisa terminar o Ensino Médio com o diploma IB”, declara. “Com o programa IB temos a oportunidade de estudar em inglês, o que acho que ajudou muito no SAT. O programa em si é muito interessante porque traz uma visão diferente, os conteúdos são mais aprofundados do que no ensino regular”, explica Maria Eduarda.

O diploma IB (ou IB Diploma Programme) é um currículo educacional de dois anos, destinado a jovens entre 16 e 19 anos, que oferece uma qualificação que facilita a entrada de estudantes em universidades do mundo todo. O diretor do Colégio Positivo Internacional, Pedro Daniel Oliveira, conta que o programa fornece ao aluno habilidades e competências acadêmicas que são cruciais para o sucesso na admissão nas universidades e sucesso acadêmico, uma vez admitidos. “Alunos com IB Diploma tendem a ter melhores performances – e é por isso que as universidades os aceitam com mais frequência que os alunos regulares”, explica. No mundo, 4,7 mil instituições de ensino de 140 países oferecem o programa. No Brasil, existem 35 escolas participantes. <centralpress@centralpress.com.br>