Projeto social de fisioterapia oferece tratamento para pacientes com doenças neurológicas

Reabilitar, promover a qualidade de vida e formar cidadãos. Foi com esse propósito que o Centro Universitário UniDomBosco e Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), firmaram um convênio para oferecer serviços de fisioterapia gratuitos a população. Com mais de 5 mil atendimentos realizados em 2018 em Curitiba e região metropolitana, o projeto trata de lesões medulares, AVC, Parkinson, entre outras.

Com uma média de 110 pacientes atendidos por mês, o projeto é destinado ao tratamento de neurologia funcional para adultos. Todas as atividades de reabilitação são feitas por acadêmicos do curso de fisioterapia e acompanhadas pelos professores das respectivas áreas. Os trabalhos no período da manhã e noite integram a matriz curricular, enquanto a tarde o espaço funciona com a atuação de alunos voluntários.

“É um espaço que busca reabilitar pacientes com graves lesões e ao mesmo tempo resgatar a autoestima por meio de atividades diversas. Além disso, o estudante passa a vivenciar na prática a importância da sua profissão e como ela contribui para o bem-estar da sociedade”, destaca Isabel Cristina Bini, coordenadora do projeto e supervisora de estágio curricular de Fisioterapia, do Centro Universitário UniDomBosco.

O projeto oferece tratamento por um ano e pode ser prorrogado caso o paciente não apresente condições ideais na recuperação do quadro clínico. “Todos passam por um processo de sucessivas avaliações, desde o primeiro atendimento até receber alta”, explica Bini.

Atividades complementares

Por meio das avaliações clínicas e físicas, há situações em que o paciente pode ser convidado para participar de atividades esportivas e integrar as equipes de esporte da ADFP. A associação conta com as modalidades de atletismo, basquete, bocha paralímpica, esgrima, natação, tênis de mesa e tiro esportivo.

“O esporte é mais um dos fatores motivadores que trabalhamos no projeto. Além de cuidar, nós buscamos alternativas que possam contribuir para a qualidade de vida das pessoas”, conta Isabel.

Ao longo do ano, são feitas também atividades de integração entre pacientes, estudantes e familiares. Festas temáticas (junina e natalina), trabalho terapêutico com músicas, entre outras atividades são realizadas periodicamente. Sem fins lucrativos, o espaço da ADFP é mantido por meio de parcerias, convênios e doações feitas por meio de campanhas de arrecadações de alimentos e roupas. <marco.espanha@unidombosco.edu.br>