Novo modelo de avaliação medirá impacto social e inserção regional das pesquisas

Em um trabalho para modernizar o Sistema de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação (PPG), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pretende substituir o atual modelo de análise de Formação e Pesquisa. O novo será baseado em cinco aspectos:

  • formação;
  • pesquisa;
  • transferência de conhecimento e inovação,
  • internacionalização;
  • inserção regional e impacto na sociedade.

O objetivo é executar o novo modelo no próximo ciclo de avaliação, que tem início em 2021. O presidente da Capes, Anderson Correia, ressaltou que a mudança deve mostrar um panorama dos pontos fortes de cada programa de pós-graduação. “Com a avaliação, vamos incentivar que a pesquisa tenha maior impacto na sociedade e na indústria”, disse.

A expectativa é que o modelo aumente a colaboração com a indústria e dê maior retorno para a sociedade. “Hoje, o impacto social tem visibilidade menor pela falta de indicadores claros”, afirmou a diretora de Avaliação da Capes, Sônia Báo.

Notas – A escala de notas, que hoje vai de 1 a 7 – sendo 3 o conceito mínimo para um programa ter o funcionamento autorizado –, será alterada. O novo modelo deve adotar uma nota de 1 a 5 para cada dimensão, tendo exigências mínimas em cada fator.

Sistema de pós-graduação – A pós-graduação no Brasil tem atualmente 4.591 programas. São mais de 87 mil bolsistas da Capes de mestrado, doutorado e pós-doutorado espalhados pelo país – no exterior, são mais de 5.500 em diversos países com colaboração acadêmica com a Capes.

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