Comportamentos autodestrutivos, ou que destroem os que estão à nossa volta não podem ser ignorados, o melhor a fazer é identificá-los, combatê-los e domá-los, não apenas para o bem dos outros, mas para o seu próprio.
“É normal desejar os melhores salários, as melhores posições hierárquicas e o famoso reconhecimento profissional, mas nunca devemos deixar a postura ética de lado”, comenta Claudia Deris, gestora de carreira.
O que você é capaz de fazer para crescer profissionalmente, ou para alcançar uma melhor posição na empresa? Ao responder essas perguntas, analise se o que descobriu é positivo e se combina com a imagem que você adota no ambiente de trabalho.
Infelizmente existem profissionais que escolhem rotas destrutivas para obter destaque e a grande maioria deles não se consideram trapaceiros ou ruins, agindo até mesmo de maneira defensiva ao receber um feedback sobre o assunto.tipo.
“Em muitos momentos de nossa vida podemos ter adotado algum tipo de comportamento medíocre, porque sempre achamos que atitudes ruins vêm dos outros”, relata Claudia.
O primeiro passo é fazer uma autoanálise em relação ao seu comportamento, de forma sincera e justa, pois é melhor melhorar a si mesmo, em vez de esperar que os demais mudem.
Quais são os parâmetros para avaliar a si mesmo e descobrir se você está agindo de acordo com a ética no ambiente de trabalho? A profissional explica quais são os comportamentos prejudiciais:
- Fazer fofoca espalhando boatos e situações desagradáveis sobre os colegas de trabalho;
- Falar mal do colega de trabalho sem que o principal interessado saiba e possa se defender;
- Aproveitar-se da boa vontade dos colegas de trabalho e começar a delegar rotinas que são suas;
- Apropriar-se de ideias alheias, tirando totalmente o crédito de quem realmente merece o reconhecimento;
- Bajular colegas de trabalho com maior poder hierárquico pensando no que ganhará em troca;
- Colocar-se como inocente. Quando algo dá errado, é sempre culpa de alguém, ou de alguma situação e nunca sua responsabilidade;
- Não reconhecer o trabalho e esforço de outras pessoas;
- Se intitular o “dono da verdade” e falar sem colocar-se no lugar do outro.
- Se considerar melhor que outras pessoas por possuir um cargo maior que os demais.
- Anular a equipe de trabalho, deixando a entender que todo o mérito é seu.
“Estes comportamentos não sustentam e nem desenvolvem uma carreira, por mais que pareçam, em muitos momentos, gerar vantagens. Ninguém trabalha sozinho, pessoas precisam de pessoas”, afirma a especialista.
Tenha cuidado sobre como você atua em sua carreira e de que forma constrói suas relações. Comportamentos como os citados acima apenas te afastam do reconhecimento mais precioso que um profissional pode ter: o respeito e a admiração das pessoas que trabalham o mesmo ambiente.
“Todo profissional engajado tem seu espaço garantido no mercado de trabalho e se você é um profissional engajado que está incomodando um profissional sem ética, alegre-se, pois na verdade, ele sinalizando que você está no caminho certo”, aconselha a consultora.
Quando o profissional opta por escolher uma rota saudável para seu desenvolvimento, automaticamente toda a equipe de trabalho abraça sua causa, independentemente do cargo que ocupe e, inicia-se um verdadeiro mutirão de boas ações e uma grande torcida a seu favor.
“Atue com transparência, evidencie os fatos como eles são e faça sempre um bom trabalho”, finaliza Claudia.
Serviço: Claudia Deris
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