Projeto pioneiro e inovador mapeia o potencial de Energia Solar do Paraná

Foto: Divulgação.

A empresa paranaense NHS Solar forneceu o sistema de geração de energia doou dois Inversores Fotovoltaicos Híbridos, para estudo e análise de seus impactos no sistema elétrico de potência.

O Paraná é pioneiro e inovador, sendo referência em todo o Brasil, no mapeamento do potencial de Energia Solar. Através do projeto P&D 2866-0464/2017 Companhia Paranaense de Energia (COPEL), desenvolvido pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) o Estado ganha uma Estação de Pesquisa em Energia Solar. Inaugurada na última segunda-feira (09), às 14h, no Campus Neoville, da UTFPR, dando início ao mapeamento dos microclimas. O sistema de geração de energia foi fornecido pela empresa paranaense NHS Solar, que também doou dois Inversores Fotovoltaicos Híbridos para o estudo dos impactos do sistema elétrico de potência.

O projeto que teve o orçamento de R$ 6 milhões desenvolverá estudos em quatro linhas de pesquisas distintas e complementares, que são: Sistemas Eólicos, Sistemas de Distribuição Rurais, Sistemas de Gerenciamento e Sistemas Solares e Fotovoltaicos. O mapeamento será feito através de estações solarimétricas distribuídas em 6 campi do Estado:  Ponta Grossa, Pato Branco, Medianeira, Campo Mourão, Cornélio Procópio e Curitiba e propõe levantar informações sobre a energia solar e o potencial fotovoltaico no território paranaense, nos microclimas destas cidades, permitindo maior assertividade no planejamento de ações futuras. Estão sendo empregados geradores fotovoltaicos de diferentes tecnologias para análise e comparação de desempenho.

 “Este trabalho permite realizar comparações quanto ao desempenho nas diferentes condições climáticas, onde fatores como temperatura ambiente, radiação solar, vento, entre outros, podem influenciar o seu comportamento, para mapear o potencial fotovoltaico de cada lugar”, esclarece Julio Cesar Moura Faé, P&D analista de projetos NHS Solar, empresa que forneceu suporte técnico, o sistema de geração, produziu e doou os inversores fotovoltaicos híbridos para o projeto.

A sociedade como um todo vai ganhar com este projeto, pois dessa forma saberemos o potencial energético de cada região para a utilização e instalação de equipamentos de energia solar. Atualmente, a procura por este tipo de tecnologia tem crescido muito, não só pelo custo, mas também pela busca de formas alternativas de energia sustentável, que é uma tendência mundial, comenta Julio Cesar.

Outro objeto de estudo neste projeto são os Inversores Fotovoltaicos Híbridos, desenvolvidos pela NHS Solar. O sistema é responsável por realizar o gerenciamento de múltiplas fontes de energia, através do fornecimento ou captação desta. Este é capaz de direcionar a energia proveniente da geração fotovoltaica e administrar de forma inteligente, fornecendo tanto para as baterias quanto para a rede elétrica. Além de captar energia dos painéis, também é possível armazenar energia da rede e utilizá-la no momento mais adequado.

“Este sistema possui muitas vantagens em relação aos inversores On-grid convencionais. Ele administra de forma mais eficiente a energia produzida, propiciando mais benefícios tanto para o usuário final, quanto para as concessionárias de energia elétrica”, completa.

O projeto inclui ainda a instalação de um sistema de geração fotovoltaica associado a um banco de baterias no Campus Curitiba, que estará conectada à rede elétrica, a usina servirá de base para pesquisa sobre o fornecimento de energia elétrica nos horários de maior consumo.

Sobre o projeto

Coordenado pelo Laboratório de Energia Solar (Labens) da UTFPR, o projeto foi contemplado em chamada pública pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e intitulado como Projeto integrante do P&D ANEEL/COPEL Distribuição – PD 2866-0464/2017 – “Metodologia para Análise, Monitoramento e Gerenciamento da Geração Distribuída por Fontes Incentivadas”.

NHS Solar

A empresa NHS criou uma divisão denominada NHS Solar para atender as demandas nesta área. E com a novidade, a organização, que já é líder no mercado de nobreaks na Região Sul do Brasil, agora se consolida também na produção de sistemas fotovoltaicos e inversores solares, projetando sua marca no setor de energia sustentável em todo o território nacional.