Fisioterapia no pré e no pós-parto

A gestação exige muito do assoalho pélvico (conjunto de músculos e ligamentos que fazem a sustentação dos órgãos pélvicos como bexiga, útero, reto e intestino, além de todo o conteúdo que fica na pelve, parte baixa do abdômen), pois, além da sustentação da bexiga, do útero e do intestino, sustentará o peso do bebê, da placenta e dos anexos embrionários, levando a sobrecarga.

Devido a estas mudanças, podem ocorrer alterações ou lesões na região perineal (região que fica entre o ânus e a vagina), como, incontinência urinária e fecal, prolapso de órgãos pélvicos, bem como, prejuízos na vida sexual. “Por este motivo, a avaliação, a preparação e a conscientização desta parte do corpo são de fundamental importância, independente da via de parto”, enfatiza a Dra. Viviane Sobania, fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher – Uroginecologia.

Além dos benefícios comprovados durante a gestação, no parto normal e na cesárea, a fisioterapia uroginecológica atua no período após o parto, melhorando as questões posturais, respiratórias e de bem-estar. Também orientando sobre as dores na incisão cirúrgica e as posturas para minimizá-las, além de atuar, posteriormente, na diástase abdominal, bem como, nas alterações sofridas no períneo.

Independente da escolha da via de parto (normal ou cesariana), é importante buscar um acompanhamento da musculatura do assoalho pélvico durante o pré e o pós-parto.

Dra. Viviane Sobania

A Dra. Viviane Sobania, fisioterapeuta formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, é especialista em Pediatria e em Saúde da Mulher – Uroginecologia. Além de ser formada em Uropediatria e Disfunção Miccional na Infância e em Saúde Estética, Laser e Intradermoterapia Pressurizada.

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