IAT de Pato Branco, em parceria com Bombeiros, fazem buscas para localizar Lobo-guará em Chopinzinho

O escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT), em Pato Branco, foi informado nessa terça-feira (21) sobre o aparecimento de um Lobo-guará nas ruas de Chopinzinho, região sudoeste do Paraná. Ele foi registrado próximo da praça da Igreja Matriz São Francisco de Assis, no Centro da cidade.

Há relatos que pessoas querem ferir ou matar o animal. “O animal não fará mal a ninguém. Ele se aproxima de residências em busca de alimento”, explica a chefe regional, Flávia Natália Ostapiv.

Visando a segurança do animal, técnicos do IAT, em parceria com os Bombeiros de Chopinzinho, foram à cidade para localizar e resgatar o Lobo-guará. “Não tivemos sucesso em nossa busca. Não encontramos o animal nos locais indicados, onde foi visto, e nem na mata próxima”, relata a chefe.

Caso o animal seja avistado novamente, a população pode ajudar informando o IAT pelo telefone: (46) 3225-3837 ou os Bombeiros: (46) 3242-1522.

É importante que não se aproxime do animal para ele não se sentir acuado, somente que avise os órgãos competentes.

Caso ele volte a aparecer na cidade, o resgate será feito. O animal poderá ser atendido em Clínica Veterinária parceira, em Pato Branco, para avaliar sua saúde e em seguida ser encaminhado a uma área de proteção ambiental, longe da cidade.

CRIME AMBIENTAL – A prática é considerada crime ambiental, de acordo com a Lei nº 9.605/1998. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida, é crime ambiental. A pena é detenção de seis meses a um ano e multa.

LOBO-GUARÁ – Apesar de seu nome popular apresentar um certo “temor” aos leigos, é um animal de hábitos solitários, tímido, onívoro que possui a dieta baseada em pequenos vertebrados, frutos e sementes, sendo extremamente importante na dispersão de sementes.

O órgão ressalta que as pessoas não precisam ter medo do animal, que entendam a importância dele para o ecossistema e que ajudem a preservar a espécie.