Comodidade e segurança nos depósitos em dinheiro

Por Matheus Neto, Gerente de Pré-Venda da Diebold Nixdorf

 

Imagine você, agora, sem seu cartão de débito ou crédito, tendo que fazer todas as suas transações com dinheiro em espécie. Para mais de 70% da população brasileira, essa é uma realidade praticamente diária. Esse é o percentual da população que ainda recebe seus salários no tradicional estilo do papel-moeda.

Diante desse retrato, não é difícil entender os motivos de ainda estarmos longe do fim da história do dinheiro físico apesar do avanço dos pagamentos digitais. O que não quer dizer, porém, que as mudanças da era virtual não estejam gerando impactos no modo como o mundo está se relacionando com as notas. Por exemplo: qual foi sua reação ao encontrar um caixa eletrônico vazio? Certamente, esperar não é o nosso forte.

Para evitar esse tipo de contratempo, a indústria tem trabalhado cada vez mais no desenvolvimento de caixas de autoatendimento que elevem a capacidade de autonomia e praticidade às pessoas. Não por acaso, esses equipamentos, conhecidos como terminais de depósito automatizados (ATM Recicladoras), estão ganhando espaço no mercado global como uma alternativa para garantir respostas mais ágeis e disponibilidade aos bancos. Segundo consultorias especializadas no setor, até 2024 mais da metade dos caixas eletrônicos em todo o mundo oferecerão a funcionalidade de depósito automatizado.

Motivos para esse crescimento não faltam. Entre eles, destaque para dois pontos: o crescimento da demanda por segurança e a necessidade cada vez mais comum de se oferecer transações em tempo real. Outros pontos importantes são a questão da redução de custos, a simplificação da cadeia logística e a diminuição real dos períodos de interrupção causados por desabastecimento.

Os sistemas de autoatendimento e automação de depósito ajudam a resolver essas necessidades por diversos fatores. O principal deles é que a mescla entre tecnologia de ponta e recursos orientados à valorização da experiência dos clientes tem resultado em opções mais assertivas e funcionais, simplificando ao máximo a utilização dos terminais.

Para os bancos, por exemplo, as ATM Recicladoras e self-services ajudam a reduzir drasticamente as variáveis dos processos de segurança no abastecimento e controle das movimentações dos terminais. Isso significa simplificar a gestão de processos como a guarda de valor e a logística, ao otimizar a gestão do dinheiro e das operações de forma automática e totalmente integrada à rede geral.

Isso é especialmente importante, pois uma das principais preocupações e custos dos bancos e operadores de caixas eletrônicos é a segurança no abastecimento e controle logístico das redes instaladas. Garantir a retirada e o abastecimento dos terminais de maneira organizada e segura é um desafio para as empresas e, muitas vezes, uma operação de risco para os clientes. Nesse sentido, as ATM Recicladoras reduzem a demanda por manutenção e ampliam a funcionalidade dos equipamentos para os bancos e usuários.

Do mesmo modo, a nova geração de terminais proporciona maior comodidade aos clientes, ao permitir a realização de depósitos a qualquer hora do dia, dispensando o uso de envelopes. Eles são mais eficientes, também, por trazerem uma verdadeira revolução tecnológica, capaz de proporcionar aos caixas eletrônicos uma nova leva de possíveis interações personalizadas. Estes equipamentos estão mais inteligentes e podem ajudar a simplificar a vida dos usuários de diversas maneiras.

Além de otimizar a segurança, os gastos e a funcionalidade para as empresas, a nova geração de módulos recicladores e terminais de autoatendimento, portanto, também tem o potencial de representar processos mais práticos e ágeis para quem precisa utilizar diariamente as máquinas de depósito e pagamento dos bancos. Essa combinação de inteligência de mercado e foco na experiência exigida pelos consumidores tem guiado o desenvolvimento desse setor que, em breve, deverá crescer ainda mais sua participação nas agências de nosso País.

O objetivo das ATM Recicladoras é, afinal, otimizar os processos de operação dos caixas eletrônicos, gerando melhores serviços para os clientes e reduzindo os riscos e custos operacionais para as empresas. Em tempos de exigência por respostas ágeis e por soluções que ajudem a reduzir os custos com abastecimento e manejo de dinheiro, essas soluções agregam uma infinidade de novas oportunidades à cadeia financeira como um todo. Afinal de contas, se o dinheiro físico continua a ser usado em larga escala, precisamos encontrar meios de inovar e modernizar o seu uso dentro de nossas vidas, sem renunciar à segurança.