Médicos podem compartilhar consultórios para diminuir gastos após a crise

Profissionais da saúde que trabalham por conta também enfrentam a crise financeira e temem dificuldades em um futuro próximo

Médicos podem compartilhar consultórios para diminuir gastos após a criseConsultórios vazios. Salas de exames sem a rotina habitual. Irônico, mas os médicos estão enfrentando a crise financeira provocada pela pandemia do coronavírus tanto quanto os profissionais de outros setores. Com a recomendação de cancelamento ou adiamento de procedimentos não urgentes, os empreendedores com consultórios particulares viram seu movimento diminuir nos últimos dois meses.

Segundo dados da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná (Fehospar), o movimento nas emergências, internações, cirurgias, consultas e exames registraram uma queda inédita de até 80% no geral. Além disso, a Fehospar lembra que a crise vai impactar em toda a cadeia de saúde, ou seja, consultórios também terão procedimentos e consultas canceladas.

Um estudo do Sebrae mostra que um médico empreendedor, que possui o seu próprio consultório, desembolsa entre R$ 5 mil a R$ 25 mil por mês. Especialistas apontam que momentos como esse requerem uma solução rápida e uma reinvenção por parte destes profissionais. Para não ter gastos mensais com aluguel e contas fixas, como condomínio, água e luz, a melhor saída é compartilhar.

Everson Gauer, diretor comercial da Dooplace explica que as vantagens nesse processo são inúmeras. “O profissional que precisa trabalhar, considerando um cenário de crise, poderá ter dificuldades em alugar ou construir seu próprio negócio. Compartilhando, ele não precisa fazer um investimento que pode levar anos para recuperar. Pode alugar apenas quando tem agenda, se isentando de todos os custos e evitando prejuízos financeiros”.

Pensando nisso, a Dooplace, que faz a ponte entre os proprietários de espaços ociosos e os profissionais autônomos que precisam de um local para trabalhar, zerou suas taxas por três meses. Em uma busca rápida pelo site da plataforma, surgem opções a partir de R$ 80,00 por dia, ou 800,00 por mês, por uma sala bem equipada, com boa estrutura e ótima localização.

Todo o procedimento é feito on-line, tanto para quem quer cadastrar o imóvel, quanto para quem quer reservar. O proprietário do imóvel não precisa se preocupar com inadimplência, já que recebe antecipado, e nem com eventual seguro, pois toda a operação é garantida pela plataforma. adriana@literallink.com.br