Sinicesp faz pesquisa sobre o impacto do coronavírus na construção pesada paulista

As construtoras paulistas que realizam obras públicas não registraram mortes em seus quadros de funcionários por conta da pandemia do coronavírus. Este é um dos dados apontado pelo levantamento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo, Sinicesp.

A pesquisa realizada pelo Sinicesp apontou também que a totalidade das empresas consultadas alegaram ter desenvolvido ações preventivas de combate ao vírus junto aos seus funcionários e colaboradores.

Entre as medidas adotadas, estão a implantação de horário escalonado de almoço, adotado por 58% das empresas. A instituição de atividade de home-office foi adotada por 83% das empresas. Todas as empresas adotaram medidas restritivas para os funcionários pertencentes aos grupos de risco relacionados com a Covid-19.

O reforço de higiene, com a utilização de produtos está sendo adotada por 92% das construtoras. A utilização de equipamento de proteção como máscaras está sendo adotado por 83% das empresas.

Em 25 % das empresas pesquisadas, houve o registro de trabalhadores com registro de suspeita de contaminação, e houve ainda a confirmação de apenas um trabalhador com testagem positiva para o vírus. Não houve o registro de empregados internados em virtude de contaminação.

Para o gerente técnico do Sinicesp, Carlos Prado,  os números apurados junto às empresas, e que representam 6.500 trabalhadores no estado de São Paulo, mostram que as construtoras têm  se dedicado em contribuir com as determinações sanitárias do governo do estado de São Paulo, para o combate à pandemia do coronavírus, seja no ambiente administrativo, como também nos canteiros de obras públicas.