Sound Bullet dialoga as distâncias físicas e poéticas entre as pessoas em “Home Ghosts”, seu segundo disco

Uma casa que poderia estar abandonada com luzes ligadas, como que mantendo os moradores ou suas memórias ali dentro. Essa é a imagem da capa de “Home Ghosts”, novo álbum do destaque da cena carioca Sound Bullet mas acaba sendo um resumo do clima do novo trabalho. Composto com calma e reunindo memórias de turnês e viagens, o disco  amplia a sonoridade inspirada pelo math rock, post-punk revival, alternativo e indie do grupo e está disponível nos principais serviços de streaming de músic via Sony Music.

Ouça “Home Ghosts”: https://soundbullet.lnk.to/homeghostsDC

Veja o lyric video de “Dance Tak Dance”: https://www.youtube.com/watch?v=ICoiE7SwN0I

Faixa-a-faixa abaixo

O existir dentro da sociedade, ao lado dos relacionamentos com o mundo e a busca por uma paz interna dão a tônica do novo lançamento do conjunto carioca. O disco é um passo além nos temas explorados no disco “Terreno”, de 2017, que olhava muito para o mundo externo e como ele afetava cada pessoa. Com este trabalho, a Sound Bullet circulou por diversas regiões do Brasil e venceu o concurso EDP Live Bands, que garantiu uma apresentação no festival português NOS Alive, além de um contrato com a Sony Music. A gravadora lançará os dois próximos álbuns da banda – um em inglês e outro em português. O primeiro é “Home Ghosts” e foi antecipado por um clipe e um lyric video.

Veja o video de “Shabby”: https://youtu.be/M1iPpEOHML0

Veja o vídeo de “I was in Lisbon, You were in Paris”: https://youtu.be/-OWIaI8LaV4

“Esse o nosso primeiro álbum pela Sony, então, é uma grande história e uma grande responsabilidade pra gente. Ao contrário do ‘Terreno’ que fomos bem poucos, tivemos ajuda de bastante gente para deixar esse álbum do jeito que queríamos. Pudemos compartilhar com as opiniões da gravadora e com o apoio deles para sair. É engraçado pensar que não somos mais independentes, ainda que o corre que nós façamos esteja aí”, explica o vocalista e guitarrista Guilherme Gonzalez

Além dele, fazem parte da banda Fred Mattos (baixo), Rodrigo Tak-ming (guitarra), Henrique Wuensch (guitarra e synth) e Pedro Mesquita (bateria). Os discos lançados pela Sony integrarão uma discografia que inclui também o EP de estreia, “Ninguém Está Sozinho”, produzido por Diogo Strausz e o single “Mineirinho”, uma releitura indie do sucesso do Só Pra Contrariar lançada em 2019.

A produção do single do disco é novamente assinada por a Patrick Laplan, responsável por “Terreno”. O novo single está disponível em todas as plataformas de música digital.

Ouça “Home Ghosts”: https://soundbullet.lnk.to/homeghostsDC

Veja o lyric video de “Dance Tak Dance”: https://www.youtube.com/watch?v=ICoiE7SwN0I

 

Ficha técnica

Gravadora: Sony Music Brasil

Produção e gravação: Patrick Laplan (Estúdio Fazendinha/RJ)

Mixagem: Andre Oedel (Ghost Hit Recording/Massachussets)

Masterização: Chab (França)

Participação especial: Ambivalente (voz) (faixa 8 – Spanish July)

 

Faixa-a-faixa:

Phoenix – Foi uma das primeiras ideias pro disco. A gente ensaiava uma música e com improvisações, ela foi virando cada vez mais uma coisa própria nossa. A letra dela, junto com a letra de “Spanish July”, ditam o que o álbum é. Ela coloca a história do personagem principal, suas angústias e seus medos. (Guilherme Gonzalez)

I was in Lisbon, You were in Paris – É uma música de amor triste. Desse que os jovens gostam. Ela começou com uma ideia country do Fred e o Tak colocou guitarras por cima, cada vez indo mais num sentido que nos lembrava Wilco, não que tenha a ver, mas, imagina um indie influenciado por country alternativo? Meio isso. Legal que é em 7/4 e tem tapping. É uma coisa bem Sound Bullet. (Guilherme Gonzalez)

Shabby – A primeira música a estar pronta pro disco, a primeira que tocamos ao vivo. É uma das nossas favoritas e uma das favoritas de quem já ouviu o álbum todo. (Guilherme Gonzalez)

Reveries – Essa é uma sobra do Terreno, por assim dizer. Ela começou a ser escrita junto, mas não ficou pronta a tempo. Gravamos ela pra um projeto da Levi’s que participamos, mas ainda achamos que poderíamos fazer ela de uma forma melhor. Reescrevemos uma parte do arranjo, colocamos uma outra parte de letra. Eu amo que essa música é a transição perfeita do Terreno para o Home Ghosts em tudo. (Fred Mattos)

Dance Tak Dance – O lead single do álbum é uma música muito divertida. Provavelmente uma das últimas. Como dá pra perceber, é uma ideia que veio do Tak que desenvolvemos no que entrou pro disco. Ela trata sobre uma angústia interna que vem desde a infância e quando o eu lírico se rebela contra ela de uma vez por todas. (Guilherme Gonzalez)

Hope – Essa era pra ser um single antes do disco! Quando ainda estávamos esperando para gravar, fizemos algumas prés dela na casa do Henrique. Chegamos bem perto de finalizá-la, porém, conversando com o Patrick, guardamos pro Home Ghosts. É legal de pensar que é a primeira música escrita no ukulele barítono, um instrumento fundamental nesse disco. (Guilherme Gonzalez)

Are We in Oz? – Nosso indie rock de cada dia. Foi uma das últimas terminadas pro disco. Tentamos ser mais simples, invertemos um pouco alguns pensamentos que tínhamos para abordar ela de forma diferente. Eu adoro que citamos o Seattle Supersonics na letra. O motivo? Porque sim. (Guilherme Gonzalez)

Spanish July – Essa é irmã da primeira música do disco. Ela veio de um riff que eu criei quando tava aprendendo a tocar ukulele barítono. Como é um instrumento com afinação parecida com a da guitarra, pudemos transpor algumas ideias e usar características dele pra transformar numa música divertida. Adoro essa sensação latina dela. (Fred Mattos)