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Eficiência Operacional: estratégia e compromisso para a construção de uma empresa de sucesso

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Por Raul Rocha, Vice-presidente da Qintess

 

Quais são os critérios que definem uma empresa de sucesso? Seja qual for sua resposta, é bem possível que você tenha citado lucro ou marca como itens fundamentais. Afinal, esses são dois pontos vitais para qualquer negócio. Mas, em tempos de transformação digital, alta concorrência e mudanças de hábitos de consumo, é possível incluir um terceiro fator: a eficiência operacional.

Em linhas gerais, podemos dizer que a eficiência operacional é a capacidade que uma empresa tem de diminuir seus custos sem comprometer a qualidade e a entrega para seus clientes. De forma prática, estamos falando em como aprimorar os processos internos em busca de opções mais econômicas e rentáveis, sem afetar o valor oferecido em cada novo negócio.

Isso não significa, porém, que as companhias devam demitir seus funcionários em busca de mão de obra mais barata nem tampouco trocar fornecedores por insumos mais em conta. Não se trata de cortar custos sem razão. Na verdade, o foco da eficiência operacional é justamente encontrar os meios certos para maximizar os resultados. Por exemplo: já parou para pensar em como funciona o processo de compras da sua empresa? Ou como é feita a gestão financeira? A resposta deve ser diferente para cada companhia, mas uma opção certamente seria adicionar a automação como um mecanismo para agilizar iniciativas e reduzir falhas.

A tecnologia, aliás, tem um papel fundamental nessa busca por eficiência operacional, principalmente por representar cada vez mais uma oportunidade prática de simplificar e otimizar o dia a dia das equipes. Ao adotar ferramentas mais inovadoras, quase sempre as organizações conseguem liberar o potencial de seus colaboradores para propor soluções e serviços que, de fato, ajudarão a operação a ser mais lucrativa e reconhecida pelos clientes no futuro.

Em minha experiência no mercado, posso afirmar que conheci diversos exemplos de empresas que conseguiram reduzir em pelo menos 30% os custos e o tempo de produção, ao utilizar tecnologias voltadas à melhora da eficiência de suas operações. Algumas marcas, inclusive, atingiram níveis ainda maiores com a transformação de suas rotinas. O que todas elas tinham em comum era o desejo de ouvir as pessoas, melhorar as ofertas para os clientes e estabelecer um plano confiável e sólido para os negócios em médio e longo prazo.

Todo esse cenário exige, entretanto, um grande período de mapeamento, análise e aprimoramento dos mínimos detalhes das companhias. Os líderes são aconselhados a investigar os fatores que, de alguma forma, impactam no andamento das ações e que geram reflexos à rentabilidade dos trabalhos. Investir em diversidade de equipe, protocolos de governança e melhoria da segurança também é bastante indicado.

Entre outras coisas, é preciso avaliar quais as ações consomem mais tempo dos colaboradores, quais são os principais focos de erros e desperdícios, em que etapas suas vendas poderiam ser melhoradas etc. Há uma enorme possibilidade aberta às companhias que buscam melhorar suas próprias ações – o que invariavelmente amplia as possibilidades de lucro e de conquista de novas vendas.

O grande ponto é, portanto, repensar todas as ações e processos de uma empresa, buscando opções práticas para aprimorar o funcionamento da organização como um todo. Bater as metas no fim do mês não é sinônimo de que aquele é o máximo a ser alcançado pela companhia. Um plano de maximização da eficiência interna não deve ser pautado em conquistas rápidas, mas sim em ganhos duradouros. O que pode ser feito melhor para gerar melhores retornos para a organização? Essa é a pergunta que precisa ser feita repetidamente pelos líderes de tecnologia e negócios.

Evidentemente, esse trabalho de aprimoramento deve ser feito de maneira contínua. A eficiência operacional precisa ser pensada em conjunto com uma estratégia sólida de inovação e transformação. Identificar para onde a companhia quer ir é o primeiro passo para saber como melhorar um processo interno e, com isso, reforçar os ganhos.

Estamos em uma era que exige das marcas a reinvenção de seus modelos de negócios. Somos desafiados pelos consumidores a fazer algo novo todos os dias. Por isso mesmo, agir apenas para alcançar os números do mês não é mais a ideia a ser perseguida. É hora de entender que as mudanças estão ocorrendo e que as empresas devem evoluir também, encontrando os caminhos mais adequados para se diferenciar diante da concorrência e dos consumidores.

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