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Startup brasileira representa o país em competição internacional de inovação

Final mundial do Open Innovation Contest acontecerá no próximo dia 29, no Japão

A Tindin, uma startup brasileira de educação financeira, será uma das representantes do país na grande final do mundial do Open Innovation Contest, no Japão.

No próximo dia 29 de janeiro acontecerá, no Japão, a final mundial do Open Innovation Contest, competição global de startups que busca projetos inovadores em diversas áreas, promovida pela NTT DATA, empresa líder em serviços de TI, e a Everis, sua consultoria multinacional de negócios e de TI.

No mês de dezembro, foi anunciado que a Tindin, uma startup brasileira de educação financeira, obteve a maior pontuação entre todas as startups brasileiras e, portanto, será uma das representantes do país na grande final. Em tempos de pandemia, o resultado do vencedor será divulgado em uma cerimônia on-line.

Em sua quinta edição nacional, o concurso é realizado com o apoio da Microsoft, empresa líder em tecnologia global, e da JETRO São Paulo, órgão do governo japonês para promoção comercial Brasil–Japão. Pelo segundo ano consecutivo, duas empresas brasileiras estão na final – a Tindin e a Greenant, que se dedica a oferecer inteligência de dados para o setor elétrico, com soluções que digitalizam e disponibilizam informações para uso eficiente de energia.

Ao todo, onze empresas disputam o prêmio de US$ 100 mil: Brasil, Japão, Estados Unidos, Espanha, Índia, Itália, Israel e Singapura estarão representados e aguardam ansiosos o resultado da 11ª Open Innovation Contest. Além do prêmio em dinheiro, existe a expectativa da NTT DATA avaliar a possibilidade de colaborar com as startups finalistas que demonstrarem sinergia com suas operações.

“Estar entre os finalistas da 11ª edição desta competição nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Sabemos da importância da tecnologia neste momento de crise mundial e o quanto ela é capaz de impulsionar o conhecimento, levando educação de qualidade neste mundo totalmente conectado. O ensino híbrido ganhou força em 2020 e é a grande aposta para 2021 e todos os próximos anos. Ele chegou para ficar e, nesse sentido, é mais do que fundamental se pensar a tecnologia como propulsora no processo de aprendizagem”, comemora Andressa Costa, educadora financeira, sócia e CKO, Chief Knowledge Officer da Tindin.

Em 2020 a Tindin se destacou em várias competições no Brasil: foi escolhida para receber investimentos no programa Shark Tank Brasil; venceu o Pitch Day promovido pela Xpeed School XP Inc e foi uma das finalistas do reality show Rocket Startup da RPC/Globo. Grande parte do destaque se deve à importância que a educação financeira representa nos dias de hoje. Um estudo da OCDE intitulado “Educação Financeira nas Escolas”, por exemplo, mostrou que as sociedades que não democratizam a alfabetização financeira na infância desenvolvem menos capacidade de gerenciar riscos, maior propensão a incorrer em dívidas descontroladas e incapacidade de promover cuidados satisfatórios com a saúde e a velhice.

Embora a escola seja o canal natural de educação financeira e de educação para a vida, o estudo revelou também a importância do envolvimento da família neste processo, aumentando em 7,5% a proficiência financeira média dos alunos. Especialmente em um momento como o que vivemos, em que a maioria das crianças passou o ano de 2020 inteiro em casa, tendo que adaptar sua rotina de estudos, a tecnologia é uma peça fundamental no aprendizado.

“A Tindin combina metodologia e tecnologias inovadoras com o objetivo de envolver crianças e jovens na educação multidisciplinar à distância e, em 2020 ficou comprovado o quanto essa educação híbrida fez e fará a diferença no processo de construção da educação de crianças e jovens do mundo inteiro. O Ambiente Virtual de Aprendizagem Gamificado (AVAg), desenvolvido por nós, conta com uma metodologia gamificada capaz de exponencializar o aprendizado de qualquer disciplina, inclusive a financeira”, explica Eduardo Schroeder, fundador e CEO da Tindin.

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