Diferente de outros setores da economia, a demanda pelo trabalho de design de interiores aumentou e deve continuar crescendo nos próximos anos mesmo diante da pandemia
No ano passado, as pessoas estiveram dentro de casa por mais tempo do que o habitual, o que aumentou a necessidade de tornar o lar mais confortável e funcional. O investimento em reformas e ambientes inteligentes aumentou e deve continuar crescendo nos próximos anos com a retomada da construção civil que é impulsionada pela menor taxa de juros da história. Em novembro, o setor atingiu o maior nível desde dezembro de 2014 e a expectativa de crescimento dos lançamentos imobiliários é de 15% a 20% se comparado ao ano anterior, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o arquiteto, urbanista e supervisor do curso de Design de Interiores do Centro Europeu, Filipe Bender, o mercado imobiliário está crescendo diante de uma menor taxa de juros dos bancos e a tendência é de aumento pela demanda de projetos que valorizem até mesmo os pequenos espaços.
“O lar virou algo muito importante porque também virou local de trabalho. O que a gente percebe, de um modo geral, é que nosso setor está muito aquecido”, avalia Bender.
Parte desta guinada ocorre devido a redução da taxa básica de juros, a Selic, para 2%, o menor patamar da história. A Selic é a base do mercado e é replicada em juros de financiamento e investimentos. Com juros baixos, o consumo e a busca por crédito são estimulados.
“Com a redução da taxa de juros, é esperado que empresários, construtoras e incorporadoras voltem a investir na construção civil. De outro lado, com o acesso ao crédito facilitado, seja para realizar o sonho da casa própria ou como investimento, a compra destas novas unidades é estimulado. Então, teremos novos apartamentos para serem feitos também”, explica.
Outra tendência que se firma ano após ano são os espaços cada vez mais compactos, o que torna fundamental o trabalho de um designer de interiores para o planejamento do projeto.
“A forma de morar está mudando e os apartamentos estão cada vez menores. É comum que hoje famílias com dois filhos morem em unidades de 40m² a 60m². Assim como têm pessoas que moram em studios de 20m². Um designer de interiores é capaz de melhorar o aproveitamento desses espaços”, afirma o arquiteto.
Formação de qualidade – No curso de Design de Interiores do Centro Europeu, os alunos aprendem de forma prática as mais diversas tendências e tornam-se capazes de projetar soluções inteligentes para o universo da decoração de interiores.
A formação acontece de maneira dinâmica, técnica e vivencial, dividida em ateliês e módulos. Além da teoria, o curso do Centro Europeu também é focado na prática e na rotina de trabalho com professores atuantes na área e que levam aos alunos as experiências do dia a dia. Outro diferencial são aulas voltadas ao mercado, visitas externas e práticas com desafios e projetos focados na construção de portfólio do profissional.
“Nossa atenção é voltada ao mercado de trabalho. Diferente das faculdades, o curso atua como mentoria em que apresenta ferramentas para que o profissional possa vender seus serviços. Não formamos apenas alunos, mas sim profissionais preparados para o mercado de trabalho”, reforça o supervisor.
O curso de Design de Interiores do Centro Europeu tem duração de um ano letivo, com aulas duas vezes por semana e turmas no período da manhã e noite. A modalidade do ensino é presencial ou online. As matrículas para as turmas de março estão abertas. Informações pelo site www.centroeuropeu.com.br e no telefone (41) 3026-6669.