Salário emocional: benefícios que são diferenciais para reter profissionais nas empresas

 

Pesquisa mostra que 40% dos entrevistados preferem um emprego com salário mais baixo, mas com horário flexível e trabalho remoto

Mesmo antes da pandemia da COVID-19, o home office já era uma realidade no Brasil, com 3,8 milhões de brasileiros trabalhando de maneira remota, segundo um levantamento do IBGE. Um levantamento do instituto Ipsos, realizado no final de 2019, mostrou que trabalhar de casa é a opção ideal para ao menos 49% dos brasileiros que já possuem empregos e para 55% dos desempregados.

Segundo o consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, a flexibilidade e autonomia são os principais motivos pela preferência do trabalho remoto. “O home office, imposto pela pandemia, mostrou que o tempo perdido em deslocamentos pode ser aproveitado para fazer um novo curso, cuidar de si mesmo e até gerenciar melhor a relação entre o trabalho e a família”, afirma.

Weiler lembra que a retenção de talentos é um fator crucial para o sucesso das empresas. “Hoje, o salário em si não é fator decisivo para que o colaborador permaneça na empresa. Os benefícios oferecidos, como um plano de carreira, plano de saúde e horários flexíveis fazem com que esses profissionais se sintam mais seguros e que a empresa confia no trabalho desenvolvido por eles”, explica.

Outra pesquisa, realizada pela Pulses em 2020, mostrou que mesmo durante a pandemia, 78% dos brasileiros se sentem mais produtivos trabalhando remotamente. “Hoje existem maneiras de medir essa produtividade, mesmo com o trabalhador em casa. A autonomia também ajuda a atrair profissionais qualificados, mesmo que o salário em si não seja mais alto”, explica.

O estudo da Agência Nacional de Pesquisa Econômica realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Harvard, do Think Tank Rand Corporation e da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, mostra que quase 40% dos entrevistados disseram preferir um emprego com salário relativamente baixo, mas com horário flexível e trabalho remoto, a outro sem essas vantagens.

É preciso analisar a empresa para ver quais benefícios podem ser oferecidos para esses trabalhadores. “Às vezes o trabalho remoto é inviável, então uma sala de descanso na empresa, aulas para exercitar o corpo durante o expediente, um ambiente higienizado e preparado para o momento que estamos vivendo já atrai maior interesse desses profissionais”, afirma o consultor. “É importante colocar como prioridade o bem-estar físico e mental dos colaboradores, para que se sintam importantes e parte da empresa, e possam desenvolver suas funções com mais produtividade”, finaliza.

 

Sobre a ESIC Internacional:

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