Pesquisa indica altos índices de resiliência entre adolescentes

Dados levantados por alunos da pós-graduação em Psicoterapia da FAE Business School revelam que 82% dos pesquisados são fortes o suficiente para enfrentar as adversidades da vida e manter a garra

 

Uma pesquisa realizada na pós-graduação em Psicoterapia Infantil da FAE Business School revelou que, mesmo com a pandemia, os adolescentes apresentam altos índices de resiliência, que nada mais é do que a força para enfrentar adversidades e desafios sem se abalar. O estudo, feito com 85 adolescentes e pré-adolescentes de baixa renda, indicou que 82% deles se consideram resilientes e apenas 18% não acreditam estar nessa condição. Os pontos relacionados à resiliência chegaram a 60, sendo que a contagem foi de 0 a 96. A pesquisa foi realizada pelas alunas da pós Ana Paula Feldmann e Lilian Laise Teixeira, sob a coordenação da  professora, psicóloga especialista em família e analista de comportamento, Luana Cavicion Gomes.

A persistência representou 11% de todos aqueles que se consideram uma pessoa resiliente. Na pesquisa, os jovens comentam que desde cedo já lutaram pela vida, que persistem mesmo quando são desencorajados e desacreditados, que se esforçam e não desistem mesmo quando parecem estar sem ânimo e força, que mudam o método se for necessário só para permanecerem no caminho em direção ao seu objetivo. Outros 10% atribuíram a resiliência ao autocontrole e 7%, aos amigos.

Os dados relacionaram a resiliência ao otimismo, à autoeficácia para resolver problemas, à adaptabilidade para considerar diferentes opiniões, à atitude positiva diante do mundo, do presente e do futuro. E, quanto mais velho é esse menino ou menina, menor a capacidade de resiliência, autoeficácia, otimismo e adaptabilidade.

Meninos e meninas, com idade entre 11 e 17 anos, também foram questionados sobre os motivos que os levam a não desenvolver resiliência. Dos 82% resilientes, 20% relacionam essa condição ao pessimismo. Segundo a professora Luana, esse sentimento interfere na percepção sobre si e sobre o mundo. “O pessimismo pode dizer respeito a uma crença limitante, à baixa autoconfiança, a uma insegurança, indicando que esses adolescentes não acreditam em sua capacidade para lidar com algumas situações, sejam quais forem”, avalia a docente. 

A insegurança, segundo ela, faz com que eles tomem mais atitudes de fuga ou evitem certas situações, reforçando a percepção de não resiliência. “Pode ser que em seu histórico de vida pessoal ou familiar tenham passado por momentos de fragilidade com alguma consequência negativa, ou talvez algum esforço que tenham apresentado não gerou boas repercussões, representando para eles que não são bons o suficiente para lidar com determinadas situações”, avalia. Mas, segundo a professora, o positivo disso tudo é que essa visão pode ser trabalhada e reaprendida, pois sempre há tempo de recomeçar.

Ainda entre os não resilientes, 53% disseram que não sabem por que se sentem dessa forma; 13% atribuem a condição ao isolamento social; 7% dizem que essa forma de se sentir ocorre por conta das cobranças familiares; outros 7% atribuem à baixa tolerância a frustrações, e, por fim, 14% afirmaram que não são resilientes devido à família. Em relação aos familiares, 40% dos adolescentes disseram que se adaptam às mudanças, outros 30% responderam que superam as dificuldades e 30%, que vivenciam conflitos dentro de casa.

 

Vulnerabilidade e família

Os adolescentes que participaram da pesquisa são oriundos de situação de vulnerabilidade. Segundo a professora, nesse sentido os dados da pesquisa são animadores, pois indicam que a condição nem sempre deve ser considerada como algo ruim, mas sim uma oportunidade de crescimento. “A vulnerabilidade pode também significar uma capacidade de deixar o outro penetrar nossas emoções e sentimentos; quando estamos vulneráveis, permitimos trocas importantes de pensamentos, sentimentos e emoções”, avalia.

Outro dado revelado pela pesquisa indica que, quanto maior a renda familiar ou a renda per capita, menos resiliente o jovem se mostra. Segundo a professora, quanto maior o conforto ou acesso aos bens materiais, menos necessitam empreender grandes ações em prol de um objetivo. “Esse comportamento poderá se estender a outros contextos, o adolescente poderá demonstrar menos esforço em seus estudos, em seu processo de organização, em seu processo de visualização de futuro”, comenta. 

A capacidade de relacionamento desses jovens também está em pauta na pesquisa. A pontuação para esse item ficou em 70,86%, ou seja, alto. Essa capacidade envolve confiança, apoio, sociabilidade e tolerância. Isso também está atrelado à quantidade de pessoas que residem na mesma casa do jovem: quanto mais entes queridos por perto, mais resiliente ele fica. Na prática, a psicóloga avalia que, quando se convive com mais pessoas, o desenvolvimento das habilidades sociais, de comunicação e de percepção dos mais diferentes perfis sociais aumenta as trocas afetivas e, consequentemente, o aprendizado. 

Luana lembra ainda que a família é o primeiro núcleo onde a criança vive e é nesse contexto que aprende a decifrar o mundo e decifrar quem ela é. “Mesmo que as famílias apresentem momentos de fragilidade, é por meio da vivência dessas situações que as crianças e os adolescentes, se tiverem o apoio necessário, conseguirão desenvolver habilidades para lidar com isso, entre as quais a resiliência”, explica. 

 

Psicoterapia Infantil

A disciplina de Psicoterapia Infantil: Estudos de Casos Clínicos com Crianças traz subsídios teóricos e práticos para o aluno que já tem uma vivência na Psicologia. Entre os temas tratados, estão dependência química e tecnologia, relacionamentos afetivos, conflitos familiares, transtornos, gêneros e sexualidade. 

 

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Resultado de uma proposta pedagógica inovadora e que valoriza os ideais humanistas franciscanos, o Grupo Educacional Bom Jesus investe na formação integral e de qualidade, sendo reconhecido nacionalmente por sua excelência no ensino infantil, fundamental, médio e superior. Composto pelas marcas Colégio Bom Jesus e FAE (FAE Centro Universitário e FAE Business School), o Grupo atua em cinco estados brasileiros sendo fonte de credibilidade e pioneirismo na educação há mais de 120 anos.

 

O Colégio Bom Jesus oferece formação completa, da Educação Infantil ao Ensino Médio, com unidades localizadas nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A FAE Centro Universitário está presente nos estados do Paraná e Santa Catarina e conta com mais de 20 cursos de graduação. A FAE Business School oferece mais de 50 cursos de especialização lato sensu, programas de MBA, sendo um semi-internacional ou internacional, educação executiva e programas in company, com cursos direcionados e personalizados para empresas e executivos. 

 

A Pós-Graduação da FAE proporciona ao aluno grades flexíveis e metodologias exclusivas, para obter os melhores resultados para sua vida. Tendo como mote principal o “seu negócio é você”, a FAE considera que investir na carreira, nos estudos, no aperfeiçoamento constante, adquirindo, transformando e aprimorando habilidades, é uma necessidade premente para o sucesso. O conceito de lifelong learning está presente, colocando o aluno como protagonista na resolução de problemas. 

 

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FAE Centro Universitário

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FAE Business School – Curitiba (PR)

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FAE Business School – Blumenau (SC)

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FAE Business School – Itajaí (SC)

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