Peça online ‘Cemitério Vertical’ estreia neste sábado, 24

“Você está diante do conjunto de lápides de um cemitério vertical. Uma espécie de
condomínio funerário onde todos que aqui habitam foram colocados, em maior ou menor
nível, de maneira imposta e impiedosa. Dizem que a morte a todos iguala. Mas os caminhos até ela são bem distintos.”

Peça online 'Cemitério Vertical' estreia neste sábado, 24CEMITÉRIO VERTICAL é um trabalho derivado de um laboratório de criação voltado especificamente para o formato de interação remota e virtual entre artistas e público. Durante 03 meses, um grupo de 12 atrizes e atores que escrevem trabalharam sob a orientação e provocação do ator e diretor Eric Lenate. O objeto da pesquisa foi o estudo e análise da obra “Necropolítica”, do filósofo, teórico político, historiador e intelectual camaronês Achille Mbembe, e o consequente estabelecimento de correlações com o Brasil atual. O objetivo dessa pesquisa foi a criação de um campo de experimentações em que esse grupo de atores e atrizes trabalharam seu desenvolvimento pessoal enquanto criadores e criadoras, tanto no campo da atuação, quanto no campo da dramaturgia. Ao final do processo, apresentamos este experimento ceno-expressivo virtual composto por 12 solos, em temporada via streaming, com dramaturgia assinada pelo grupo e direção assinada por Eric Lenate. O elenco de 12 artistas é fomado por: Diego Lima, Juliana Poggi, Lorena Garrido, Luís Paulon, Maria Amélia Lonardoni, Maria Eduarda Pecego, Michelle Braz, Paloma Alecrim, Paulo Castello, Rebecca Loise, Renato Izepp e Vinícius Aguiar. A assistência de direção e de provocação dramatúrgica é de Vitor Julian. CEMITÉRIO VERTICAL é o resultado do laboratório de montagem “Cemitério Vetical – Poéticas de Resistência à Necropolítica”, criada por Eric Lenate especialmente para o projeto de Oficinas de Montagem Inbox Cultural. O resultado é desconcertante!

SINOPSE TURÍSTICA:
Ao transitar entre as sepulturas deste cemitério vertical, você encontrará a “Verdade Paralela”: um futuro distópico ou uma realidade possível?; a Cabeça sendo comida por dentro pelos que – aparentemente soterrados – agora se manifestam; uma mulher artista, psicanalista e pesquisadora workaholic que vai perdendo sua memória, percepção e sanidade na medida em que seu companheiro se aproveita do isolamento social da pandemia do COVID-19 para enclausurar sua vida anímica com abusos psicológicos; uma personagem que nasceu, mas não viveu, e que tenta contato com Cristo em busca do seu
direito de matar; uma mulher que, ao sentir a morte se manifestar em seu próprio corpo, percebe que passou a vida moribunda, sucumbindo à cultura machista de extermínio de mulheres e do feminino; uma mulher que alega estar acometida de Delirium Tremens Post Mortem, que trata do alívio de finalmente ser diagnosticada com uma doença que poderia acarretar no ganho pleno da visão; um idealista que rememora sua trajetória até ali, refletindo sobre o que seus desejos e máscaras o transformaram; um executivo que se indiga “não sentir é uma virtude ou um vício?”; a bala perdida que sempre encontra um corpo negro.

SERVIÇO:
Curta Temporada
Dias 24 a 25 de julho e 31 a 01 de agosto
Sábados e Domingos às 20h
Pedimos que acessem o link do ingresso com 15 minutos de antecedência
Ingressos a R$10, R$20, R$30 ou R$50
Via Sympla Streaming
Duração: 90 minutos
Todos os dias o público é convidado para uma conversa após a sessão Classificação: 16 anos

maria.amelia.on@gmail.com