Metade dos brasileiros prefere lojas virtuais a físicas

Metade dos brasileiros prefere comprar em lojas virtuais, enquanto 29% preferem as lojas físicas e 21% têm preferência igual. É o que apontou a pesquisa “Experiência do Consumidor Brasileiro”, realizada em agosto de 2021 pela Opinion Box, buscou entre mais de 2.100 entrevistados em todo o Brasil. A pesquisa vai ao encontro de outro levantamento, “Social Commerce”, realizado pela Social Miner | All iN, Opinion Box e Etus, que por sua vez aponta que 74% dos consumidores utilizam as redes sociais para fazer compras. Deste total, 37% já inseriram em sua rotina mensal as compras online.

Clientes que têm melhores experiências são os que voltam a comprar e se tornam fiéis. 70% dos entrevistados afirmaram que é muito importante ter uma boa experiência ao fazer uma compra online, e 65% apontaram a mesma importância nas compras físicas.

A pesquisa da Opinion Box levantou também que 27% dos consumidores consideram o desconto para pagamento à vista um dos atributos mais importantes para ter uma boa experiência de compra em lojas físicas; para 52%, o frete grátis é um dos atributos mais importantes para ter uma boa experiência de compra em lojas virtuais; 54% dos entrevistados responderam que já voltaram a comprar mais de uma vez em uma loja por causa do bom atendimento; 51% se tornaram fiéis a uma loja por causa de uma boa experiência; 52% já falaram mal de uma loja nas redes sociais após uma experiência ruim; e 70% já tiveram que entrar com processo contra uma empresa por causa de problemas na compra/entrega.

O faturamento médio das PMEs nas lojas físicas da semana do Dia dos Pais dentro da base de clientes do Bling, sistema de gestão online do grupo Locaweb, aumentou 28,9% neste ano em relação ao mesmo período do ano passado com crescimento de 36,33% no número de notas fiscais emitidas.

Já no varejo eletrônico, a data teve faturamento médio 2,37% maior e o número de notas fiscais emitidas cresceu 22,22%. A melhor performance no comércio físico se deve ao aumento gradual da economia impulsionada pela vacinação, que fez com que a população se sentisse um pouco mais confortável a fazer compras este ano. No entanto, o tíquete médio no comércio físico caiu 6,18% e, no eletrônico, 14%.

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