Black Friday deve ter crescimento de 14,7% neste ano

A Black Friday deste ano acontece no dia 26 de novembro. De acordo com pesquisa da Conversion, que consultou 400 brasileiros conectados à internet, houve um aumento na intenção de compra na Black Friday entre os consumidores. Em 2020, 76,50% dos brasileiros realizaram compras na data, enquanto para 2021, a expectativa é de que esse número suba para 87,75%.

Apesar da crise sanitária estar diminuindo, no entanto, o comércio eletrônico segue como uma tendência, agora como uma escolha própria dos consumidores, considerando a comodidade e facilidades de comprar sem sair de casa. Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados pretendem comprar virtualmente, seja em sites, lojas virtuais (56,98%) ou até mesmo em aplicativos de compras (14,81%). Ainda, 62,96% dos consumidores revelaram escolher as compras pela internet por medo do contágio do coronavírus. No ano passado, este número era de 75,3%.

Segundo a pesquisa com relação à faixa de gastos para a data em novembro, consumidores estão preparados para realizar grandes compras. 29,78% dos entrevistados pretendem gastar entre R$ 500,01 e R$ 1.000 no período da Black Friday, enquanto apenas 4,56% planejam gastar até R$ 150.

“Confira a pesquisa completa aqui

Estes dados estão atrelados aos interesses dos respondentes, já que a maioria dos consumidores (86,04%) afirmou que pretende aproveitar a data para fazer compras de Natal. Inclusive, 81,77% também informaram que os preços mais baixos são o maior motivador para a realização das compras. Como a data é conhecida por incentivar os descontos e preços mais baixos, a pesquisa também buscou compreender o que os consumidores mais consideram para decidir realizar uma compra. O preço do produto é disparado o principal fator, com 83,48%, seguido de ser uma loja conhecida para efetuar a compra (54,7%), ter selos de segurança (38,18%) e ter boa avaliação no Reclame Aqui (37,89%). Ou seja, para os lojistas, é importante investir bem em uma plataforma segura, transmitindo confiabilidade e transparência aos futuros clientes, além de preparar um bom atendimento para uma rápida resolução de possíveis problemas e marcar presença na internet para se tornar uma loja conhecida e relevante.

Ainda de acordo com a pesquisa, o item mais desejado pelos consumidores são os celulares, representando 66,67% das intenções de compra. Eletrônicos e eletrodomésticos também compõem o topo da lista, com 60,68%, seguido da categoria de moda & acessórios, com 40,46%. Calçados (40,46%), casa & móveis (25,93%) e cosméticos (23,36%) também aparecem como categorias mais desejadas na Black Friday.

Apesar do setor de turismo estar em retomada, após grande impacto da pandemia, a categoria de turismo & viagens aparece na lista sem grande destaque. Apenas 12,82% dos consumidores pretendem usar a Black Friday para investir em uma futura viagem, por exemplo.

O estudo também analisou os varejos eletrônicos favoritos dos entrevistados para a realização de compras na Black Friday. Em primeiro lugar, a Americanas surge com 17,67% da preferência dos consumidores, seguido de Magazine Luiza e Amazon, 14,9% e 11,98% da preferência, respectivamente. Casas Bahia (9,83%), Mercado Livre (9,68%) e Shopee (6,76%) também aparecem na lista de possíveis comércios eletrônicos escolhidos para compras.

Já de acordo com a ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, a fraude no varejo deve crescer 52% na Black Friday de 2021. Em quantidade de tentativas, em 2020 houve 22.467 pedidos fraudulentos, sendo 9.822 no dia 26 de novembro e 12.645 no dia 27. Já para 2021, a estimativa é que o comércio eletrônico registre 34.089 pedidos fraudulentos, sendo 14.834 no dia 25 de novembro e 19.255 no dia 26.

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