Mulheres são destaque em Time de UX Design

Thalita Granero de Melo, coordenadora de UX da DB1 Global Software relaciona algumas dicas para quem quer se destacar na profissão.

Thalita Granero de Melo, coordenadora de UX da DB1 Global Softwar

Por mais que o setor de tecnologia ainda seja um universo majoritariamente masculino no Brasil, é importantíssimo acompanhar o número crescente de mulheres ocupando cargos neste segmento.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve um acréscimo de 60% da participação feminina no setor. O número de mulheres no segmento, que antes estava em 27,9 mil em 2017, passou para 44,5 mil no país.

Só para se ter uma ideia, em 2019, o total de homens era em torno de 220,2 mil, o que representa um aumento de 6% no número de profissionais em relação a 2017.

E esse é o caso da equipe de UX na DB1 Global Software, uma empresa do Grupo DB1 especializada no desenvolvimento de software sob demanda. O time especializado na experiência do usuário é composto por 66% de mulheres, inclusive na liderança.

Thalita Granero de Melo é formada em publicidade e propaganda e tem aproximadamente 17 anos de carreira. Há três anos atua como coordenadora de UX da DB1 Global Software.

Pesquisa Gender insights report

Para a coordenadora, ter mulheres puxando essas vagas deixa as candidatas mais abertas à candidatura, como aparece em uma pesquisa feita pelo LinkedIn, que fala sobre o impacto de uma liderança feminina nas atitudes e na forma delas se candidatarem.

Esse estudo destaca que embora ambos os sexos procurem empregos de forma semelhante, eles se candidatam de maneira diferente. As mulheres, por exemplo, sentem que precisam atender 100% dos critérios para participar de um processo seletivo, enquanto os homens se arriscam mais. Na prática, isso significa que as mulheres tendem a fazer uma triagem e acabam se candidatando a menos empregos.

“Há dois anos o cenário era outro. Eu era a única mulher do time e os demais eram homens. E eu acredito que o fato de eu ser coordenadora ajuda a divulgar a vaga para as mulheres, pois elas se sentem mais seguras em se candidatar. O fato de ver uma figura feminina na liderança deixa o processo mais confortável”, finaliza.

Principais características de um profissional de UX

De acordo com a Thalita Granero de Melo, existem alguns principais fatores que contribuem para um bom profissional de UX, independentemente do gênero, sendo eles:

  • Durante essa profissão, a pessoa lida com problemas e a precisa investigar como resolvê-los o tempo todo. Então, o responsável precisa buscar soluções e contar com o conhecimento de outras áreas, ou seja, se a pessoa não for curiosa, ficará presa na primeira ideia de solução;
  • Um bom profissional de UX é um excelente observador;
  • Precisa encarar conexões complexas, pois lida com uma quantidade grande de dados;
  • Precisa conhecer bem o mercado e o produto para garantir que tudo esteja cada vez melhor alinhado com a necessidade do usuário.

“O profissional de UX passa por uma evolução nos últimos anos. Ele atua representando o máximo de interesses dos usuários e suas necessidades, mas consegue ser ainda mais relevante dentro do projeto quando consegue entender também a necessidade do mercado, para onde ele está indo, quem são os concorrentes, o que esses estão fazendo e como. Assim, ao conhecer e aplicar também a necessidade do cliente, vai conseguir se diferenciar dos outros no mercado”, explica ela.

Evolução e oportunidade de crescimento

Cássia Ferreira, atua na DB1 Global Software há nove meses.

Formada em sistemas para internet, Cássia Ferreira, atua na DB1 Global Software há nove meses. Para ela, essa é uma experiência única. “Quando eu fiz a primeira entrevista na DB1, entendi que ela era uma empresa que ia me proporcionar o que estava querendo: uma estrutura para crescer e evoluir. Então eu passei no processo seletivo e atualmente faço parte de um projeto onde recebo todo suporte tanto dos profissionais do projeto quanto do time de UX e é, de fato, muito gratificante porque tudo guia você para evoluir”, disse.

Por ter formação acadêmica em sistemas para internet, Cássia conta que o background desse desenvolvimento ajuda muito, principalmente na relação com os desenvolvedores.

“A minha formação ajudou na relação com eles porque de certa forma, entendo a língua deles, pois convivi com isso. Consigo fazer um melhor equilíbrio um pouco maior entre as necessidades do usuário de negócio e sem meu desenvolvedor chorar tanto”.