Processo de adaptação interfere tanto na alfabetização quanto no ensino superior
A primeira resistência foi a tecnológica. Muitos alunos não tinham os aparatos necessários para acompanhar as aulas. Outra dificuldade veio por parte dos professores. A maioria deles não tinha experiência com aulas on-line e em criar uma metodologia que chamasse a atenção dos alunos foi um desafio.
Grande choque
“Sempre contávamos com a presença dos alunos em sala de aula, e de repente quando tudo mudou, foi um grande choque. Agora, com a retomada gradual, fica ainda mais evidente a importância do contato, do olhar e da segurança que o professor transmite para qualquer aluno avançar e aprender melhor”, conta o professor de ensino fundamental, João Martimiano Filho.
No ensino superior, a realidade também foi alterada. As aulas também mudaram seu formato e os professores tiveram que se adaptar. “Faço questão de manter a interatividade nas minhas aulas on-line. É importante esse contato para o professor, que não sente solitário dando aula. Os alunos também elogiam, pois assim fugimos da monotonia e a aprendizagem fica mais instigante”, avalia o professor da FGV, Claudio Shimoyama.
As aulas que já retomaram o modo presencial seguem as recomendações e protocolos de biossegurança já estabelecidos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde.