Na pandemia, empresários criaram uma oportunidade de crescimento do próprio negócio

Enquanto a maioria passou por dificuldades durante a pandemia, pequena parcela de empresários viu efeitos positivos nos negócios 

Na pandemia, empresários criaram uma oportunidade de crescimento do próprio negócio Caixa de entradaMesmo não tendo ideia de quando a pandemia cessará totalmente, já podemos analisar as suas consequências iniciais. Uma triste realidade é que com ela, muitas empresas foram prejudicadas. De acordo com a Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, que integra as estatísticas experimentais do IBGE, entre 2,7 milhões de empresas em atividade, 70% reportaram que a pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio. 

Outro dado relevante é que das empresas que encerraram suas atividades, 39,4% fecharam por conta da Covid-19, na primeira quinzena de julho de 2020. Ou seja, 4 em cada 10 empresas tiveram suas atividades encerradas pelo mesmo motivo. Por segmento, o maior percentual de empresas em que a pandemia afetou negativamente foi o setor de Serviços (74,4%), seguido de Indústria (72,9%), Construção (72,6%) e Comércio (65,3%).

Aos poucos, as empresas, em especial as micro e pequenas, estão se reerguendo e construindo novas estruturas de trabalho. Muitos empreendedores fizeram da pandemia um trampolim para impulsionar seus negócios. 

“A pandemia, apesar das suas tristes consequências, é um catalizador de tendências. Muitos setores estão em fase de transformação e evolução. Por isso quem for ousado, criativo e tiver boas estratégias pode sair desse período mais fortalecido e principalmente consolidado”, avalia o CEO do Grupo Datacenso, Claudio Shimoyama. 

Na mesma pesquisa, 13,6% afirmaram que a pandemia teve um efeito positivo sobre a empresa. “Certamente, essas pessoas estão na frente da concorrência e buscam entender melhor as demandas do seu público. Nem toda crise é um momento de oportunidade, mas encontrar essa chance em meio à adversidade garante sempre um passo à frente nos negócios”, finaliza Shimoyama.