A importância da doação de medula óssea 

Campanha da Unimed Curitiba destaca o papel protagonista de quem se dispõe a ser um possível doador para quem precisa de transplante 

Campanha de doação de órgãos
Campanha destaca o papel de quem se dispõe a ser um possível doador de medula óssea.

Imagine salvar a vida de alguém e se tornar o maior herói para esta pessoa. Esse é o mote da nova campanha da Unimed Curitiba, maior operadora de planos de saúde do Paraná. A cooperativa inicia 2022 trazendo luz para a doação de medula óssea e como esse ato possibilita – para quem se dispõe a ajudar outras pessoas – tornar-se um verdadeiro herói.  

Segundo Ana Luiza de Melo Rodrigues, médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em onco-pediatria e transplante de medula óssea e mestre em Biotecnologia Aplicada a Saúde da Criança e do Adolescente, atualmente, o Brasil é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea no mundo, com mais de 5 milhões de doadores cadastrados. “Parece ótimo e realmente é. No entanto, ainda não é o suficiente. A chance de um irmão de mesmo pai e mesma mãe ser 100% compatível (o chamado doador ideal) é de 1 em cada 4 e a diminuição do número de filhos nas famílias brasileiras tornou essa opção ainda mais rara”, explica.  

A médica afirma que para 75% dos pacientes é necessário ir em busca de um doador alternativo que pode surgir a partir de registros de doadores voluntários e de bancos públicos de sangue de cordão umbilical. “Nesse cenário, a probabilidade de encontrar um doador compatível é de 1 para cem mil. E ainda temos a alta diversidade genética da população brasileira que pode fazer as chances diminuírem em até 10 vezes para alguns pacientes. Existe ainda a possibilidade de realizar o transplante com familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos), mas destacamos que esse panorama é importante de visualizarmos para entender o tamanho da necessidade de doadores”, afirma a médica que é também vice-presidente e chefe do Serviço de Hemato/Oncologia Infantil do Grupo Brasileiro de Transplante de Medula Óssea Pediátrico da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea e médica responsável adjunta pelo Serviço de Transplante de Medula Óssea Infantil. 

O mais legal é que doar está ao alcance de todos. Em um simples passo a passo, a cooperativa demonstra na sua campanha como é simples salvar alguém que precisa de transplante. Basta ir ao banco de sangue e retirar uma pequena amostra. Será feito um cadastro no REDOME, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, com suas informações: nome, endereço, resultados de exames, características genéticas etc). Neste banco concentram-se voluntários aptos à doação de medula para pacientes que precisam do transplante. Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para efetivar a doação. 

Requisitos para doar – Ter entre 18 e 35 anos, estar com boa saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não ter doenças no sangue ou no sistema imunológico. 

Como doar? – Procure o hemocentro mais próximo, ou seja, o mesmo lugar que recebe doações de sangue. Será retirada uma pequena amostra do seu sangue para entrar no Redome. É obrigatório levar documento de identidade. 

E depois? – O sangue do doador é analisado por exame de Histocompatibilidade (HLA), então suas características genéticas serão cruzadas com os dados dos pacientes. Os dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no REDOME e, se houver compatibilidade o doador receberá o aviso.  

Outro lembrete é para quem já é doador. Saiba que é fundamental manter os dados atualizados, como telefone, endereço e e-mail. É importante enfatizar esse ponto porque, infelizmente, muitos não são encontrados devido a dados desatualizados. Depois de todas essas etapas, novos exames são solicitados para confirmar a compatibilidade e, se estiver tudo OK, o doador se tornará um herói para quem precisa de medula óssea.  

“O REDOME construiu um processo relativamente simples para unir pacientes e doadores, contando com a ciência e a tecnologia para fazerem o que sempre foi mais difícil: cruzar dados para encontrar compatibilidades. A Unimed Curitiba quis intensificar seu apoio à doação de medula óssea porque esse é nosso jeito de cuidar, criando pontes entre as pessoas para um bem coletivo e promover mais qualidade de vida. O cuidado é sempre nossa pauta principal”, explica Valéria Lopes, supervisora de Marketing da Unimed Curitiba. E você, já está apto a aderir ao grupo de heróis? 

Confira mais orientações e explicações em material para download gratuito que a Unimed Curitiba disponibiliza em: https://www.unimedcuritiba.com.br/sites/default/files/public/downloads/unimed_ebook_set21_doacao_de_medula.pdf